Serigrafias - Victor Vasarely
Borges e Nicolau
Op Art, do Inglês Optical Art, foi a denominação de um movimento artístico iniciado na Europa na década de 1960 que tinha como principal característica a criação de ilusões ópticas.
Da Europa o movimento propagou-se para os Estados Unidos e de lá para o mundo, grangeando imensa aceitação popular. Imagens da Op Art foram usadas em inúmeros contextos comerciais. O artista Bridget Riley, um dos expoentes do movimento tentou processar, sem sucesso, uma empresa americana que usou um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
O mais emblemático artista da Op Art foi Victor Vasarely, de origem húngara, radicado na França. Um quadro seu de 1938, Zebra, composto por listas diagonais em preto e branco, dando a impressão tridimensional de uma zebra sentada, é considerado a primeira obra que pode ser classificada de Op Art.
Há quem afirme que com Vasarely surge e desaparece o movimento que em essência defendia para a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor formal com que a tendência foi construída, simbolizando um mundo mutável e instável que não se mantém nunca o mesmo, alguns críticos classificaram a tendência como “arte gráfica”, não reconhecendo seu valor no escopo maior das manifestações pictóricas.
No Brasil, Ubi Bava, Israel Pedrosa, Almir Mavignier e Maurício Nogueira Lima, foram influenciados pelo movimento e produziram obras que podem ser enquadradas como Op Art.
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