segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cursos do Blog - Mecânica

Movimento Uniforme (I)

Borges e Nicolau

Movimento Progressivo

É o movimento em que o móvel caminha a favor da orientação positiva da trajetória.


No movimento progressivo os espaços crescem com o decorrer do tempo e a velocidade escalar é positiva.

Movimento Retrógrado

É o movimento em que o móvel caminha contra a orientação positiva da trajetória.


No movimento retrógrado os espaços decrescem com o decorrer do tempo e a velocidade escalar é negativa.

Movimento Uniforme (MU)

É o movimento que possui velocidade escalar constante (e não nula).
No movimento uniforme (MU) a velocidade escalar é a mesma em todos os instantes e coincide com a velocidade escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado.


Função horária do MU


Exercícios

Exercício 1
Dê exemplos de movimentos uniformes que ocorrem no dia-a-dia.

Exercício 2
Um móvel realiza um movimento uniforme e seu espaço varia com o tempo segundo a tabela:

Clique para ampliar

a) Classifique o movimento dizendo se é progressivo ou retrógrado.
b) Calcule e velocidade escalar do móvel.
c) Qual é o espaço inicial do móvel.
d) Escreva a função horária dos espaços.
e) Construa o gráfico s x t.

Exercício 3
Dois móveis, A e B, realizam movimentos uniformes em uma trajetória retilínea e suas funções horárias são sA = 15 + 10t (SI) e
sB = 35 + 5t (SI). Determine:

a) A distância entre os móveis no instante t = 0;
b) O instante em que os móveis se encontram;
c) Os espaços dos móveis no instante do encontro;
d) Construa os gráficos, no mesmo diagrama, dos espaços dos móveis A e B em função do tempo.

Exercício 4
Dois automóveis, A e B, deslocam-se numa pista retilínea com velocidades escalares vA = 20 m/s e vB = 15 m/s. No instante t = 0 a distância entre os automóveis é de 500 m. Qual é a distância que o carro que está na frente percorre, desde o instante t = 0, até ser alcançado pelo carro de trás? Considere os carros como pontos materiais.


Exercício 5
Um trem de 300 m de comprimento atravessa completamente um túnel de 700 m de comprimento. Sabendo se que o trem realiza um movimento uniforme e que a travessia dura 1 minuto, qual é a velocidade do trem, em km/h?

Exercício 6
Dois carros, A e B, realizam movimentos uniformes. O carro A parte de São Paulo no sentido de Mairiporã e o carro B parte, no mesmo instante, no sentido de Mairiporã para São Paulo. A distância entre as duas cidades é de 42 km. A velocidade do carro A é de 80 km/h. Qual deve ser a velocidade do carro B para que os dois se cruzem a 30 km de São Paulo?

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Arte do Blog

A Liberdade Guiando o Povo (1830) - Museu do Louvre - Paris

Tempestade no mar de Galileu - 1854

Eugène Delacroix

O pintor Ferdinand Victor Eugène Delacroix - (1798 - 1863) foi considerado o mais importante representante do romantismo francês.

Delacroix nasceu numa família de grande prestigio social. Seu pai foi ministro da república. Teve uma educação esmerada, freqüentou os melhores colégios de Paris, teve aulas de música no Conservatório e de pintura na Escola de Belas-Artes. Aprendeu aquarela com o professor Soulier e trabalhou no ateliê do pintor Pierre-Narcisse Guérin, onde conheceu Géricault. Nas visitas quase que diárias ao Louvre, Delacroix estudou as obras de Rafael e Rubens.

A não participação na fervilhante política francesa fez com que ele se sentisse culpado. Com esse sentimento na alma Delacroix pintou "A Liberdade Guiando o Povo" (1830), uma forma de compensar a omissão. A compensação foi tão perfeita que o quadro acabou sendo pouco exibido por ter sido considerado, pelo estado, excessivamente panfletário.

A bandeira francesa nas mãos de uma liberdade destemida, prestes a saltar da tela, impressionou um número não pequeno de espectadores.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Comparando o tamanho das estrelas



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Legendas:


Quão grande são os objetos flutuando em nosso Universo?
Vamos fazer uma comparação, começando com um objeto muito "grande", a nossa Lua


Pela ordem de aparição:


A Lua da Terra
Mercúrio
Marte
Venus
Terra (você está aqui)
Netuno
Saturno (sem anéis)
Júpiter


Planetas


Estrelas


O Sol (a nossa própria estrela)
Sirius A
Pollux (Gigante Laranja)
Arcturus (Gigante Vermelha)
Aldebaran (Gigante Vermelha)
Rigel (Supergigante Azul)
Pystol Star (Hipergigante Azul)
Antares (Supergigante Vermelha)
Mu Cephel (Supergigante Vermelha)
VY Canis Majoris (Hipergigante vermelha)
A maior estrela conhecida

Esta estrela tem um diâmetro de cerca de 2.800 000 000 km.
Como imaginar esse tamanho?
Pense em um avião de passageiros voando a 900 km/h sobre a superfície dessa estrela.
Ele levaria 1100 anos para dar uma única volta.
No entanto ela é apenas um pequeno ponto entre as várias centenas de bilhões de estrelas que formam a nossa galáxia.
E há cem bilhões de galáxias lá fora.
Não, você não é o centro do Universo.

Cursos do Blog - Respostas 23/02

Processos de eletrização (II)

Borges e Nicolau

Exercício 1:
Quando uma esfera metálica A eletrizada negativamente é aproximada de outra esfera metálica B, inicialmente neutra, ocorre o fenômeno da indução eletrostática. Faça um desenho representando a esfera A (eletrizada negativamente), a esfera B e as cargas elétricas induzidas em B.

Resposta:


Observação: Num condutor eletrizado as cargas elétricas em excesso distribuem-se pela superfície do condutor.

Exercício 2:
Qual é a sequência dos procedimentos que devem ser seguidos para que B fique eletrizado? O sinal da carga elétrica que B adquire é o mesmo de A?

Resposta:

Na presença do indutor, liga-se o induzido à Terra. Elétrons de B escoam para a Terra.


Observação: Quando se liga um condutor isolado à Terra ele se descarrega. No caso, o condutor B é ligado à Terra na presença de A. Escoam as cargas induzidas de mesmo sinal que a indutora.

Desfaz-se a ligação de B com a Terra


Afasta-se A de B. O condutor B fica eletrizado positivamente.


Exercício 3:
Um bastão de borracha, eletrizado positivamente, é aproximado de duas esferas metálicas, A e B, que estão em contato. A seguir, afasta-se ligeiramente uma esfera da outra e remove-se o bastão de borracha. Por último, as esferas são suficientemente afastadas de modo que uma não exerça influência na outra. Faça um esquema da distribuição de cargas elétricas induzidas nas esferas A e B nas situações:

a) Bastão próximo às esferas que estão em contato:


b) Esferas são ligeiramente afastadas e o bastão é removido:


c) Esferas são muito afastadas uma da outra


Resposta:

a)


b)


c)


Exercício 4:
Numa aula de Eletrostática, o professor coloca a seguinte situação: são dadas três esferas metálicas A, B e C. Observa-se que B atrai A e B repele C. No que diz respeito ao estado de eletrização das esferas, o professor apresenta quatro possibilidades e pede aos alunos que escolham aquelas compatíveis com as observações:

Clique para ampliar

Qual ou quais você escolheria?

Resposta:

Possibilidades 3 e 4

Exercício 5:
Uma barra de vidro depois de atritada com um pano de lã atrai pequenos pedaços de papel. Como você explicaria este fato, sabendo-se que o papel é um isolante?

Resposta:

A barra de vidro está eletrizada positivamente. Assim, elétrons existentes no papel são atraídos para o lado mais próximo da barra de vidro, ficando o outro lado com excesso de cargas elétricas positivas. A força de atração entre a barra e o lado negativo do papel é mais intensa do que a força de repulsão entre a barra e o lado positivo do papel. O resultado é a ocorrência de atração.

No papel (isolante) não há elétrons livres, mas ocorre um processo semelhante à indução eletrostática denominado polarização: cada átomo do isolante se deforma passando a se comportar como um sistema constituído de dois pólos, um positivo e outro negativo. No interior do isolante, as cargas elétricas dos dipolos se neutralizam, havendo um excesso de cargas negativas numa face do isolante e na outra excesso de cargas elétricas positivas.

Cursos do Blog - Respostas 22/02

Termometria (II)

Borges e Nicolau

Exercício 1:
O físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit* (1686-1736) construiu seus próprios termômetros e em 1714 passou a usar o mercúrio como substância termométrica. A escala que leva seu nome foi criada em 1724, adotando como “zero” uma mistura de gelo, água e sal de amônia e 96 para a temperatura do corpo humano. Posteriormente fez ajustes em sua escala, atribuindo os valores 32 e 212, respectivamente, para os pontos de congelamento e ebulição da água, sob pressão normal. Medidas mais precisas indicam que a temperatura média do corpo humano é da ordem de 98,6 ºF.
As temperaturas de 0 ºF e 98,6 ºF correspondem, respectivamente, nas escalas Celsius e Kelvin aos valores:
a) -17,8 ºC e 310 K
b) -17,8 ºC e 371,6 K
c) -32 ºC e 273 K
d) 0 ºC e 318,6 K
e) 8 ºC e 37 K

Resposta: A

Exercício 2:
Uma escala E adota os valores 15 °E para o ponto do gelo e 105 °E para o ponto do vapor. Qual é a indicação dessa escala que corresponde à temperatura de 72 °F?

Resposta: 35 ºE

Exercício 3:
A variação de temperatura de 108 °F equivale a:
a) 42 °C b) 84 °C c) 108 °C d) 60 K e) 333 K

Resposta: D

Exercício 4:
A temperatura indicada por um termômetro graduado na escala Fahrenheit excede em duas unidades o triplo da indicação de outro termômetro graduado na escala Celsius. Qual é esta temperatura medida na escala Kelvin?

Resposta: 298 K

Exercício 5:
Antigamente foi usada uma escala absoluta, criada pelo engenheiro e físico escocês Willian John Maquorn Rankine* (1820-1872), que adotava como unidade o grau Rankine (°Ra), cuja extensão era igual à do grau Fahrenheit (ºF) e que considerava o zero absoluto como 0 ºRa.

Determine:

a) a temperatura do zero absoluto na escala Fahrenheit;
b) a relação entre a temperatura absoluta Rankine (TR) e a temperatura Fahrenheit correspondente F);
c) os valores das temperaturas correspondentes ao ponto do gelo e ao ponto do vapor na escala absoluta Rankine.

*Siga os links e saiba mais.

Respostas:

a) θF = - 459,4 ºF

b) TR = θF + 459,4

c) TG = 491,4 °Ra  =>  TV = 671,4 °Ra

Cursos do Blog - Respostas 21/02

Velocidade escalar média e velocidade escalar instantânea

Borges e Nicolau

Exercício 1:
Um atleta percorre a distância de 100 m em 10 s. Qual é a velocidade escalar média do atleta? Dê a resposta em km/h e m/s.


Resposta: 10 m/s e 36 km/h

Exercício 2:
A velocidade escalar média de uma pessoa em passo normal é de
1,5 m/s. Quanto tempo a pessoa gasta para fazer uma caminhada de
3 km?

Resposta: 33min20s

Exercício 3:
É dada a função horária do movimento de um móvel s = 8 - 6t + t2, sendo o espaço s medido em metros e o instante t em segundos. Determine a velocidade escalar média do móvel entre os instantes:

a) 1 s e 2 s
b) 2 s e 4 s
c) 5 s e 6 s


Respostas:

a) -3 m/s
b) 0
c) +3 m/s

Exercício 4:
A distância entre as cidades de Goiânia e de Caldas Novas é de 169 km. Um ônibus parte de Goiânia às 13h e chega à cidade de Caldas Novas às 15h10min, tendo feito uma parada de 10min num posto de abastecimento.
Qual é a velocidade escalar média desenvolvida pelo ônibus nesse trajeto?

Resposta: 78 km/h

Exercício 5:
Numa viagem de João Pessoa a Cabedelo, uma moto desenvolve a velocidade escalar média de 80 km/h até a metade do percurso e de 60 km/h na metade seguinte.
Qual é a velocidade escalar média desenvolvida pela moto de João Pessoa a Cabedelo?

Resposta: aproximadamente 68,6 km/h

Exercício 6:
A função horária da velocidade de um móvel é dada por v = 5 - 2t, para v em m/s e t em s. Determine:

a) a velocidade do móvel nos instante 0 e 2 s.
b) em que instante a velocidade escalar do móvel se anula?

Respostas:

a) 5 m/s e 1 m/s
b) 2,5 s

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Leituras do Blog

Imagem real em 3D

Borges e Nicolau

Com dois espelhos esféricos concavos é possível criar um dispositivo que produz imagens reais, de objetos reais, de grande impacto visual, capazes de confundir qualquer observador. Vejamos como funciona:

Clique para ampliar

Observe a figura. O foco principal F1 do espelho esférico côncavo E1 coincide com o vértice do espelho esférico côncavo E2.

Analogamente, o foco principal F2 do espelho esférico côncavo E2 coincide com o vértice do espelho esférico côncavo E1, onde foi feito um furo.

O objeto é colocado no vértice de E2, que coincide o foco principal F1.

Acompanhe os raios que partem do objeto e observe a formação da imagem exatamente no furo existente no espelho superior.

Esta imagem é real. Constate isto observando as fotos:


Acima temos os espelhos E1 e E2 mostrados na figura e o porquinho (objeto real) que será colocado no foco F1 do espelho E1.


Com os espelhos montados a imagem real do porquinho pode ser vista na parte superior do furo existente no espelho E2.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Desafio de Mestre (Especial)

Lembrete: A solução deste exercício dá um livro ao primeiro acertador. A resposta deve ser enviada ao Blog pelo e-mail de contato.

Dinâmica

Borges e Nicolau
Uma partícula de massa m = 0,5 kg parte do repouso da origem O de um sistema de coordenadas xOy, sob ação de duas forças constantes F1 e F2, sendo o módulo de F1 igual a 7 N.

A aceleração a da partícula é constante e de módulo igual a 10 m/s2.

Sendo sen θ = 0,8 e cos θ = 0,6, determine o módulo de F2.

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Caiu no vestibular

Rede elétrica residencial

Borges e Nicolau

(UFMG)
O circuito da rede elétrica de uma cozinha está representado, esquematicamente, nesta figura:


Nessa cozinha, há duas lâmpadas L, uma geladeira G e um forno elétrico F.

Considere que a diferença de potencial na rede elétrica é constante.

Inicialmente, apenas as lâmpadas e o forno estão em funcionamento. Nessa situação, as correntes elétricas nos pontos P e Q, indicados na figura, são, respectivamente, iP e iQ.

Em certo instante, a geladeira entra em funcionamento.

Considerando-se essa nova situação, é correto afirmar que

a) iP e iQ se alteram.
b) apenas iP se altera.
c) iP e iQ não se alteram.
d) Apenas iQ se altera

Solução:

A intensidade da corrente elétrica no ponto Q (iQ) é a mesma que atravessa o forno elétrico F. Esta corrente não se altera, quando a geladeira entra em funcionamento. Isto ocorre pois o forno continua submetido à mesma tensão elétrica (127 V) e sua resistência elétrica também não se altera. Note que as intensidades das correntes que atravessam as lâmpadas L também não se alteram.

A intensidade da corrente elétrica no ponto P (iP) é a intensidade da corrente total que percorre o circuito da rede elétrica da cozinha. Esta aumenta uma vez que a geladeira também está funcionando.

Resposta: B

Observação: Um erro comum é considerar a intensidade da corrente total iP invariável e concluir que a intensidade da corrente iQ diminui, uma vez que a geladeira, ao entrar em funcionamento, também será percorrida por corrente elétrica.

O circuito abaixo mostra o que acontece com a intensidade da corrente no ponto A quando a chave K é fechada e mais um resistor é acrescentado ao circuito, mantendo-se a diferença de potencial constante.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cursos do Blog - Eletricidade

Processos de eletrização (II)

Borges e Nicolau

Eletrização por Indução

O condutor induzido adquire carga de sinal oposto à do condutor indutor. Vamos à sequência dos procedimentos no caso de o indutor ter carga positiva.

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O condutor A (indutor) é aproximado do condutor B (induzido), inicialmente neutro. As cargas do induzido separam-se devido às interações eletrostáticas. Cargas negativas são atraídas pelas cargas positivas do indutor e cargas positivas são repelidas.

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Ligando-se o induzido à Terra, as cargas positivas são neutralizadas por cargas negativas que fluem através da ligação. No induzido ficam apenas cargas negativas.

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O processo é finalizado desligando-se o induzido da Terra e afastando-se o indutor.

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O induzido inicialmente neutro está finalmente eletrizado com carga de sinal contrário à do indutor. O processo pode ser feito com o indutor carregado com cargas negativa. Nesse caso o induzido ficará carregado positivamente.

Corpo eletrizado atraindo um corpo neutro

Por indução um corpo eletrizado pode atrair um corpo neutro.

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As cargas positivas de A atraem as negativas de B e repelem as positivas de B. A força de atração tem intensidade maior do que a de repulsão.

Exercícios

Exercício 1:
Quando uma esfera metálica A eletrizada negativamente é aproximada de outra esfera metálica B, inicialmente neutra, ocorre o fenômeno da indução eletrostática. Faça um desenho representando a esfera A (eletrizada negativamente), a esfera B e as cargas elétricas induzidas em B.

Exercício 2:
Qual é a sequência dos procedimentos que devem ser seguidos para que B fique eletrizado? O sinal da carga elétrica que B adquire é o mesmo de A?

Exercício 3:
Um bastão de borracha, eletrizado positivamente, é aproximado de duas esferas metálicas, A e B, que estão em contato. A seguir, afasta-se ligeiramente uma esfera da outra e remove-se o bastão de borracha. Por último, as esferas são suficientemente afastadas de modo que uma não exerça influência na outra. Faça um esquema da distribuição de cargas elétricas induzidas nas esferas A e B nas situações:

a) Bastão próximo às esferas que estão em contato:


b) Esferas são ligeiramente afastadas e o bastão é removido:


c) Esferas são muito afastadas uma da outra


Exercício 4:
Numa aula de Eletrostática, o professor coloca a seguinte situação: são dadas três esferas metálicas A, B e C. Observa-se que B atrai A e B repele C. No que diz respeito ao estado de eletrização das esferas, o professor apresenta quatro possibilidades e pede aos alunos que escolham aquelas compatíveis com as observações:

Clique para ampliar

Qual ou quais você escolheria?

Exercício 5:
Uma barra de vidro depois de atritada com um pano de lã atrai pequenos pedaços de papel. Como você explicaria este fato, sabendo-se que o papel é um isolante?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cursos do Blog - Termologia, Óptica e Ondas

Termometria (II)

Borges e Nicolau

Na semana passada iniciamos o estudo de Termometria. Vamos continuar com este assunto. Reveja o resumo teórico da aula passada e resolva, a seguir, os exercícios.

As escalas Celsius e Fahrenheit

Na escala Celsius, adotam-se os valores 0 ºC e 100 ºC para o ponto de gelo e para o ponto de vapor, respectivamente.

Na escala Fahrenheit, adotam-se os valores 32 ºF e 212 ºF para o ponto de gelo e para o ponto de vapor, respectivamente.

Conversão entre a temperatura Celsius (θC) e a temperatura Fahrenheit (θF)


Relação entre a variação de temperatura na escala Celsius (ΔθC) e na escala Fahrenheit (ΔθF)

A escala absoluta Kelvin
A escala absoluta Kelvin adota a origem no zero absoluto, estado térmico em que cessaria a agitação térmica. Sua unidade (kelvin: K) tem extensão igual à do grau Celsius (ºC).
Relação entre a temperatura Kelvin (T) e a Celsius (θC)


Relação entre as variações de temperatura


Exercício 1:
O físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit* (1686-1736) construiu seus próprios termômetros e em 1714 passou a usar o mercúrio como substância termométrica. A escala que leva seu nome foi criada em 1724, adotando como “zero” uma mistura de gelo, água e sal de amônia e 96 para a temperatura do corpo humano. Posteriormente fez ajustes em sua escala, atribuindo os valores 32 e 212, respectivamente, para os pontos de congelamento e ebulição da água, sob pressão normal. Medidas mais precisas indicam que a temperatura média do corpo humano é da ordem de 98,6 ºF.
As temperaturas de 0 ºF e 98,6 ºF correspondem, respectivamente, nas escalas Celsius e Kelvin aos valores:
a) -17,8 ºC e 310 K
b) -17,8 ºC e 371,6 K
c) -32 ºC e 273 K
d) 0 ºC e 318,6 K
e) 8 ºC e 37 K

Exercício 2:
Uma escala E adota os valores 15 °E para o ponto do gelo e 105 °E para o ponto do vapor. Qual é a indicação dessa escala que corresponde à temperatura de 72 °F?

Exercício 3:
A variação de temperatura de 108 °F equivale a:
a) 42 °C b) 84 °C c) 108 °C d) 60 K e) 333 K

Exercício 4:
A temperatura indicada por um termômetro graduado na escala Fahrenheit excede em duas unidades o triplo da indicação de outro termômetro graduado na escala Celsius. Qual é esta temperatura medida na escala Kelvin?

Exercício 5:
Antigamente foi usada uma escala absoluta, criada pelo engenheiro e físico escocês Willian John Maquorn Rankine* (1820-1872), que adotava como unidade o grau Rankine (°Ra), cuja extensão era igual à do grau Fahrenheit (ºF) e que considerava o zero absoluto como 0 ºRa.

Determine:

a) a temperatura do zero absoluto na escala Fahrenheit;
b) a relação entre a temperatura absoluta Rankine (TR) e a temperatura Fahrenheit correspondente F);
c) os valores das temperaturas correspondentes ao ponto do gelo e ao ponto do vapor na escala absoluta Rankine.

*Siga os links e saiba mais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cursos do Blog - Mecânica

Velocidade escalar média e velocidade escalar instantânea

Borges e Nicolau

Velocidade escalar média:


Unidades: m/s; km/h => 1 m/s = 3,6 km/h

Velocidade escalar instantânea:

A velocidade escalar num instante t é o valor limite a que tende Δs/Δt, quando Δt tende a zero. Representa-se por:


Exercícios Básicos

Exercício 1:
Um atleta percorre a distância de 100 m em 10 s. Qual é a velocidade escalar média do atleta? Dê a resposta em km/h e m/s.

Exercício 2:
A velocidade escalar média de uma pessoa em passo normal é de

1,5 m/s. Quanto tempo a pessoa gasta para fazer uma caminhada de
3 km?

Exercício 3:
É dada a função horária do movimento de um móvel s = 8 - 6t + t2, sendo o espaço s medido em metros e o instante t em segundos. Determine a velocidade escalar média do móvel entre os instantes:


a) 1 s e 2 s
b) 2 s e 4 s
c) 5 s e 6 s

Exercício 4:
A distância entre as cidades de Goiânia e de Caldas Novas é de 169 km. Um ônibus parte de Goiânia às 13h e chega à cidade de Caldas Novas às 15h10min, tendo feito uma parada de 10min num posto de abastecimento.

Qual é a velocidade escalar média desenvolvida pelo ônibus nesse trajeto?

Exercício 5:
Numa viagem de João Pessoa a Cabedelo, uma moto desenvolve a velocidade escalar média de 80 km/h até a metade do percurso e de 60 km/h na metade seguinte.

Qual é a velocidade escalar média desenvolvida pela moto de João Pessoa a Cabedelo?

Exercício 6:
A função horária da velocidade de um móvel é dada por v = 5 - 2t, para v em m/s e t em s. Determine:


a) a velocidade do móvel nos instante 0 e 2 s.
b) em que instante a velocidade escalar do móvel se anula?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Arte do Blog


Simplesmente Gaudi

Borges e Nicolau
O arquiteto Oscar Niemeyer diz que a boa arquitetura deve causar surpresa, espanto. A contemplação dos edifícios projetados por Antoni Placid Gaudí i Cornet, conhecido como Gaudi, produz essas sensações e desperta curiosidade. São tantos os detalhes que fica difícil assimilar o todo, antes é preciso decifrar cada uma das partes e isso demanda tempo. As obras de Gaudi merecem diversas visitas e cada uma delas proporciona novas descobertas. Vamos ver quem foi esse original arquiteto, cuja obra é única, incomparável.

Gaudi nasceu em Reus, em 25 de junho de 1852 e morreu em Barcelona, no dia 10 de junho de 1926. No início da carreira é nítida a preferência pelo estilo gótico, que ele soube mesclar com a arquitetura tradicional catalã. Gaudí também recebeu influência do arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, adepto das formas góticas da arquitetura.

Os grandes artistas começam sua obra com base nos trabalhos de outros artistas e com o tempo desenvolvem sua própria liguagem. Gaudi adotou uma linguagem escultórica, projetando edifícios com estruturas complexas e formas fantásticas. Na foto acima vemos detalhes de uma de suas obras mais marcantes, a Casa Milà, de 1905-1907.

Conheça algumas obras do mestre Gaudi.

Em ordem cronológica:







sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dica do Blog

X-Class Flare Credit: NASA / Goddard / SDO AIA Team

Explosões solares

No último dia dos namorados (Valentine's Day) aconteceu uma poderosa explosão solar, a maior até agora no novo ciclo do sol. Uma explosão solar ocorre quando a energia magnética que se acumulou na atmosfera solar é liberada repentinamente, emitindo radiação em praticamente todo o espectro eletromagnético. A quantidade de energia liberada é equivalente a milhões de de bombas de hidrogênio de 100 megatons explodindo ao mesmo tempo!

Saiba mais aqui.

Cursos do Blog - Respostas 16/02

Eletrostática. Processos de eletrização (I)

Borges e Nicolau

Exercício 1:
Elétrons passam da barra de vidro para o pano de lã. Assim, a barra de vidro perdendo elétrons se eletriza positivamente e o pano de lã, recebendo elétrons se eletriza negativamente. A quantidade de elétrons em excesso no pano de lã está faltando na barra de vidro. Logo, as cargas elétricas têm o mesmo valor absoluto.

Exercício 2:
O pente e os cabelos se eletrizam por atrito. O pente adquire cargas elétricas de um sinal e os cabelos de sinal contrário. Como os fios de cabelo têm cargas de mesmo sinal eles se repelem.

Exercício 3:
O escorregador e a menina se eletrizam por atrito, com cargas elétricas de sinais opostos. Assim, os fios de cabelo adquirem cargas elétricas de mesmo sinal e se repelem.

Exercício 4: II); III); IV)

Exercício 5: B

Exercício 6: A

Cursos do Blog - Respostas 15/02

Termometria (I)

Borges e Nicolau

Exercício 1
Ao tomar a temperatura de uma criança que está febril, a mãe utiliza um termômetro clínico graduado na escala Fahrenheit e anota a temperatura de 101,3 ºF. Qual é o valor da correspondente temperatura na escala Celsius

Resposta: 38,5 0C

Exercício 2
Retome a situação descrita na questão anterior. Após medicar seu filho, decorrido certo tempo a mãe efetua uma nova medida da temperatura. Ela nota que houve uma redução de 2,7 ºF. Qual é a correspondente redução de temperatura na escala Celsius?

Resposta: 1,5 ºC

Exercício 3
Dois termômetros, um graduado na escala Celsius e outro na escala Fahrenheit, estão em equilíbrio térmico com um certo líquido. A temperatura indicada pelo termômetro graduado na escala Fahrenheit é dada por um número igual ao dobro daquele indicado pelo termômetro graduado na escala Celsius. Qual é esta temperatura na escala Celsius?

Resposta: 160 ºC

Exercício 4
Retome a situação descrita na questão anterior. O líquido no qual os termômetros estão imersos é gradativamente resfriado até uma temperatura para a qual os dois termômetros indicam o mesmo valor. Qual é a temperatura em questão?

Resposta: -40 ºC ou -40 ºF

Exercício 5
Pedro é um aluno que está iniciando o segundo ano do ensino médio. O professor Adalberto pede para que ele invente uma escala termométrica, medida em graus Pedro (ºP). Para isso Pedro atribui ao ponto do gelo a temperatura 10 ºP e para o ponto do vapor 90 ºP. Qual é a relação entre a temperatura na escala Celsius (θC) e a temperatura na escala Pedro (θP)?

Resposta: θC/5 = (θP - 10)/4 

Cursos do Blog - Respostas 14/02

Introdução ao estudo da Cinemática

Borges e Nicolau

Exercício 1
Os conceitos de repouso e de movimento dependem do referencial adotado. Em relação à cadeira você está em repouso, mas em relação ao Sol, por exemplo, você está em movimento, acompanhando o movimento da Terra.

Exercício 2
A forma da trajetória depende também do referencial adotado. Vamos citar um exemplo. Um trem se desloca com velocidade constante. Um passageiro joga uma bolinha verticalmente para cima. A bolinha sobe e desce e volta à mão do passageiro.
Ele dirá que a bolinha descreve uma trajetória vertical. Mas para um observador fora do trem, além de a bolinha subir e descer, ela também se desloca para frente com movimento uniforme.
Em relação ao observador fora do trem a bolinha descreve uma trajetória parabólica.

Exercício 3
a) 4m e 6m; b) 2m

Exercício 4
a) -2m; b) zero; c) 6m

Exercício 5
a) 4m; b) zero; c) - 6m

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Exercício resolvido

Mecânica (Especial I)

Borges e Nicolau
Um cilindro oco, cuja geratriz mede 4 m, tem as bases paralelas e gira em torno de seu eixo disposto horizontalmente, conforme a figura.


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Seu movimento é uniforme, efetuando 120 rpm. Um projétil lançado através desse cilindro, paralelamente ao seu eixo, perfura as duas bases em dois pontos: a base A no ponto 1 e a base B no ponto 2. O ângulo φ formado pelos dois raios que passam por esses pontos 1 e 2, desde quando o projétil perfura a base A até emergir em B, é φ = π/2 rad. Supondo que o movimento do projétil seja retilíneo e uniforme, calcule a sua velocidade.

Resolução:

Movimento do cilindro (MCU):
f = 120 rpm = 120 rot./60 s = 2 Hz  

Assim:
ω = 2π.f = 2π.2   =>   ω = 4π. rad/s

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O intervalo de tempo t que a bala leva em MRU para percorrer 4 m é o mesmo intervalo de tempo que as bases A e B do cilindro levam para girar de φ = π/2 rad.

Movimento do cilindro:
φ = ω.t   =>   t = φ/ω   (1)

Movimento da bala:
s = v.t   => t = s/v   (2)

Igualando os segundos membros de (1) e (2), vem:
φ/ω = s/v ou v = s.ω/φ = 4. 4π/π/2   =>   v = 32 m/s

Encontro de Mestres

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Em pauta o ensino de Física

Quando professores de Física se encontram o tema acaba sendo sempre o mesmo. "Como ensinar melhor". Acima temos um grupo de mestres reunidos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, ladeando o professor Nicolau, editor deste Blog. O encontro aconteceu no Colégio Sévigné, da Rede Bom Jesus. Nem é preciso dizer sobre o que eles falaram. Quem é quem na foto: da esquerda para a direita, professores Márcia, Tânia, Berro, Nicolau, Fabianni, Eduardo e Cristian.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pense & Responda

Partículas energizadas

Borges e Nicolau
No Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês) "os prótons viajarão em aproximadamente 3 mil blocos espaçados ao longo dos 27 km da circunferência do colisor.

Cada bloco de até 100 bilhões de prótons terá o tamanho de uma agulha e a energia de cada próton será próxima de 7 TeV.
(T = tera, 1012; 1 eV = 1,6.10-19 J).

Quando estiverem completamente carregadas as partículas circundantes terão energia aproximadamente igual à energia cinética acumulada por cerca de ....... automóveis viajando a 100 km/h." (Texto adaptado da revista Scientific American Brasil)

O número de automóveis, a que se refere o texto, é mais próximo de:

a) 1 b) 10 c) 100 d) 1000