sexta-feira, 18 de março de 2011

Leituras do Blog

Satélites geoestacionários

Borges e Nicolau
Fundamentais em telecomunicações, os satélites geoestacionários tornaram os acontecimentos mundiais simultâneos. O que acontece no Japão pode ser visto no Brasil no mesmo instante. Nem sempre foi assim, nos anos da década de 1960 não era possivel assistir na televisão, ao vivo, eventos que aconteciam em outros países. Os jogos da Copa do Mundo do Chile, de 1962, foram acompanhados pelo rádio, mas vistos na televisão só no dia seguinte. O mesmo aconteceu em 1966, na Copa da Inglaterra. Em ambos os casos os jogos foram gravados em videotape e trazidos ao Brasil nas asas da Panair. Somente em 1970 pudemos ver os jogos do Brasil ao vivo, na Copa do México. Felizmente foi uma boa estréia da transmissão via satélite, o Brasil ganhou e tornou-se tricampeão.

Ondas de televisão não acompanham a curvatura da Terra. Para atingir locais distantes é necessário que sofram reflexão.

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Os satélites geoestacionários foram desenvolvidos com esse propósito e, para tanto, permanecem estáticos em relação a um ponto da superfície terrestre, em "órbita equatorial" (no plano do Equador). Distantes 36 000 km da superfície, giram com a mesma velocidade angular da Terra. São usados nas áreas de meteorologia, comunicação, transmissão de televisão por assinatura e comunicações militares.

Existem também satélites de comunicações que giram em uma órbita perpendicular à órbita geoestacionária (equatorial), chamada de órbita "baixa polar", cujo plano contém os polos terrestres.

Esses satélites ficam a 670 km da superfície e são capazes de enxergar toda a superfície da Terra duas vezes por dia, embora circulem o planeta varias vezes num período de 24 h.

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