quinta-feira, 17 de março de 2011

Caiu no Vestibular

Tsunami

(CEFET-PB)
No final de dezembro de 2005, um tsunami no oceano Índico chamou a atenção pelo seu poder de destruição. Um tsunami é uma onda que se forma no oceano, geralmente criada por abalos sísmicos, atividades vulcânicas ou pela queda de meteoritos. Este foi criado por uma falha geológica reta, muito comprida, e gerou ondas planas que, em alto mar, propagaram-se com comprimentos de onda muito longos, amplitudes pequenas, se comparadas com os comprimentos de onda, mas com altíssimas velocidades. Uma onda deste tipo transporta grande quantidade de energia, que se distribui em um longo comprimento de onda e, por isso, não representa perigo em alto mar. No entanto, ao chegar à costa, onde a profundidade do oceano é pequena, a velocidade da onda diminui. Como a energia transportada é praticamente conservada, a amplitude da onda aumenta, mostrando assim o seu poder devastador.

Considere que a velocidade da onda possa ser obtida pela relação
v2 = hg, em que g = 10 m/s2 e h são, respectivamente, a aceleração da

gravidade e a profundidade no local de propagação.

A energia da onda pode ser estimada através da relação E = kvA2, em que k é uma constante de proporcionalidade e A é a amplitude da onda.

Se o tsunami for gerado em um local com 6 250 m de profundidade e com amplitude de 2 m, quando chegar à região costeira, com 10 m de profundidade, sua amplitude será de:

a) 14 m b) 12 m c) 10 m d) 8 m e) 6 m

Resolução:

Na profundidade onde o tsunami é gerado, temos:


Vamos calcular a velocidade na região costeira com 10 m de profundidade:


Como a energia transportada é praticamente conservada e sendo 2 m a amplitude da onda onde o tsunami foi gerado, podemos calcular a amplitude na região costeira a 10 m de profundidade:


Resposta: c

Sobre tsunamis:

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