terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estática

Apertando o parafuso

Borges e Nicolau
No quadro acima temos uma chave, um parafuso e uma seta azul que representa uma força. Aplicando a força na chave vamos apertar o parafuso.



Nas tentativas acima não foi possível girar a chave em torno do ponto vermelho, eixo do parafuso. Vejamos o que há em comum entre as posições 1, 2 e 3 da força aplicada na chave.



Nos três casos em que a força aplicada na chave não resultou em rotação, a linha de ação da força (linha que passa ao longo da força) passou pelo centro de rotação. (Pólo) Vamos aplicar a força evitando esse procedimento.






Se a linha de ação da força não passa pelo pólo, acontece a rotação. A chave gira com maior facilidade quando a força está aplicada na situação 6. (A distância entre a linha de ação da força e o pólo é a maior das três situações apresentadas). Estamos considerando as forças de mesma intensidade.

A força aplicada em 6 produz giro no sentido anti-horário, enquanto em 4 e 5 o sentido de rotação é horário.

Para um corpo extenso girar a aplicação de forças não é condição suficiente. É preciso que sejam aplicadas de forma conveniente.

A grandeza associada à rotação de um corpo extenso é chamada de Momento ou Torque.

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