domingo, 6 de janeiro de 2013

Arte do Blog

Mort d'un milicien, 1936
Robert Capa

Robert Capa nasceu André Friedman, em Budapeste, em 22 de Outubro de 1913. Estudou Ciências Políticas na Universidade de Berlim entre 1931 e 1933 e aprendeu fotografia de forma autoditata, tendo começado a trabalhar como assistente de um laboratório fotográfico na editora Ullstein.

Madrid, novembre-décembre 1936

Em 1933, Friedman emigrou para Paris e para escapar à perseguição nazista, tratou de mudar o nome para Robert Capa, mais apropriado aos tempos bicudos de intolerância racial e religiosa. Já assinando Robert Capa começou a trabalhar como fotógrafo independente e foi logo notado. Suas fotografias da Guerra Civil de Espanha atraíram a atenção em Paris.

 Barcelona, 1939

A sua primeira série já incluia a Morte de um Realista Espanhol, que continua a ser a sua fotografia mais conhecida e discutida. Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de guerra. Viajou à China, Itália, França, Alemanha e Israel. O seu talento para transmitir os sentimentos e o sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões valeu-lhe admiração e fama internacional.

Une famille allemande au milieu des ruines fumantes, Nuremberg, avril 1945

A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do século XX. Mas Capa não se limitou a criar um modelo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a guerra, a injustiça e a opressão. No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente ferido em Thai-Binh, no Vietnam. A sua morte foi a consequência trágica do seu próprio lema: "Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto". (Fonte: O Século Prodigioso)

 Vietnamienne sur la route de Nam Dinh à Thai Binh, 25 mai 1954

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