sábado, 8 de junho de 2013

Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau
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2008
Yoichiro Nambu, Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa. O prêmio foi atribuído ao conceito de quebra de simetria.

Yoichiro Nambu (1921), físico estadonidense, Makoto Kobayashi (1944) e Toshihide Maskawa (1940), físicos japoneses

Os vencedores do Nobel de Física 2008

O físico americano Yoichiro Nambu, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Física 2008, revolucionou o pensamento científico sobre a natureza das partículas fundamentais e como elas se movem.
Depois de mais de meio século na vanguarda de sua especialização, Nambu, de 87 anos, dividiu o prestigioso prêmio por um trabalho iniciado nos anos 60 sobre o mecanismo da chamada "ruptura espontânea da simetria na física subatômica".
Sua pesquisa mudou para sempre a compreensão de como as partículas se movem e iluminam uma gama de fenômenos, incluindo a origem do Cosmos no Big Bang há 14 bilhões de anos.
Nambu é profundamente respeitado pelos colegas e, segundo palavras de Edward Witten, do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, ninguém o entende porque é um clarividente.
Nascido em 1921, Nambu ganhou seu doutorado na Universidade de Tóquio em 1952 e, nesse mesmo ano, viajou para os Estados Unidos para fazer pesquisas. Obteve cidadania americana em 1970.
Atualmente é professor emérito do Instituto Enrico Fermi, que integra a Universidade de Chicago, e, entre as distinções que já recebeu estão a Medalha Nacional de Ciência en 1982, a maior honraria da área nos Estados Unidos.
 

Os outros vencedores do Nobel de Física 2008 são Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa, especialistas japoneses em física de partículas que começaram seu trabalho no início dos anos 70 depois de se formar na Universidade de Nagoya.

Maskawa, de 68 anos, brilhante matemático, e Kobayashi, de 64 anos, especialista em experimentações, trabalharam juntos desde então para explicar a "ruptura da simetria" entre matéria e antimatéria nos tempos do Big Bang, o impressionante fenômeno que teria formado o Universo.
Ambos pressupõem a existência de mais de três famílias de quarks para explicar esse fenômeno e sua tese, publicada em 1973, que fez história no mundo da pesquisa fundamental.
Depois de começar na Universidade de Kyoto, Kobayashi integrou finalmente o Centro de Pesquisas do Acerelador de Partículas de Tsukuba (norte de Tóquio), onde é professor honorário.
Kobayashi já obteve inúmeros prêmios no Japão e uma distinção da Sociedade Americana de Física.
Maskawa é professor honorário do Instituto de Física de Partículas Yukawa, ligado à Universidade de Kyoto, e costuma agradecer seu colega Kobayashi por sua serenidade, em contraste com sua natural agitação, pois, segundo ele, "sempre foi benéfico que os dois tenham personalidades tão opostas". (Original aqui)

Próximo Sábado: Ganhadores do Premio Nobel de 2009: 
Charles K. Kao, Willard Boyle e George Smith, por trabalhos na área de semicondutores e descobertas que abriram caminho à tecnologia de fibra óptica.

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