Ganhadores do Premio Nobel de Física
Borges e Nicolau
x
2009
Charles K. Kao, Willard Boyle e George Smith, por trabalhos na área de semicondutores e descobertas que abriram caminho à tecnologia de fibra óptica.
Charles K. Kao, Willard Boyle e George Smith, por trabalhos na área de semicondutores e descobertas que abriram caminho à tecnologia de fibra óptica.
Charles K. Kao (1933), físico chinês, Willard Boyle (1924-2011), físico canadense e George Smith (1930), físico estadunidense
Prêmio Nobel de Física 2009
A Real Academia Sueca de Ciências anunciou no dia 06 de outubro de 2009 em Estocolmo, Suécia, que o Prêmio Nobel de Física foi concedido a Charles K. Kao por suas pesquisas sobre transmissão da luz através de fibras para fins de comunicação óptica. (Fibra óptica)
A Real Academia Sueca de Ciências anunciou no dia 06 de outubro de 2009 em Estocolmo, Suécia, que o Prêmio Nobel de Física foi concedido a Charles K. Kao por suas pesquisas sobre transmissão da luz através de fibras para fins de comunicação óptica. (Fibra óptica)
Ele receberá metade do prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 2,5 milhões). Nascido em Xangai em 1933, Kao foi educado em Hong Kong. Graduou-se em Engenharia Elétrica em 1957 na Universidade de Londres, mesma instituição em que concluiu seu doutorado.
A outra metade será dividida por Willard S. Boyle, nascido no Canadá em 1924, e George E. Smith, nascido nos EUA em 1930, pela invenção em 1969 de um circuito semicondutor para imagens, chamado sensor CCD (de Charged-Coupled Device). O sensor viabilizou uma vasta gama de novas tecnologias, desde as câmeras fotográficas digitais portáteis até a captura de imagens do espaço que abriram um novo campo de pesquisa em astrofísica.
Kao trabalha no Standard Telecommunication Laboratories, em Harlow, Reino Unido. Com George Hockham, foi o primeiro a mostrar a viabilidade do envio de luz através de fragmentos de vidro de alguns mícrons de diâmetro. Em junho de 1966, a dupla publicou o estudo "Dielectric-fiber surface waveguides for optical frequencies", que se tornou referência no campo da comunicação óptica.
O comitê do Nobel chamou os três cientistas de “mestres da luz”, porque seus trabalhos permitiram “a criação de numerosas inovações práticas para a vida cotidina e contribuiram com novas ferramentas para a exploração científica”. O comitê afirma ainda que as descobertas de Kao “abriram caminho à tecnologia de fibra óptica que se usa hoje em quase todas as comunicações telefônicas e de transmissão de dados”.
Se alinhados, os cabos de fibra óptica instalados hoje dariam 25 mil voltas pela Terra. (Original aqui)
A outra metade será dividida por Willard S. Boyle, nascido no Canadá em 1924, e George E. Smith, nascido nos EUA em 1930, pela invenção em 1969 de um circuito semicondutor para imagens, chamado sensor CCD (de Charged-Coupled Device). O sensor viabilizou uma vasta gama de novas tecnologias, desde as câmeras fotográficas digitais portáteis até a captura de imagens do espaço que abriram um novo campo de pesquisa em astrofísica.
Kao trabalha no Standard Telecommunication Laboratories, em Harlow, Reino Unido. Com George Hockham, foi o primeiro a mostrar a viabilidade do envio de luz através de fragmentos de vidro de alguns mícrons de diâmetro. Em junho de 1966, a dupla publicou o estudo "Dielectric-fiber surface waveguides for optical frequencies", que se tornou referência no campo da comunicação óptica.
O comitê do Nobel chamou os três cientistas de “mestres da luz”, porque seus trabalhos permitiram “a criação de numerosas inovações práticas para a vida cotidina e contribuiram com novas ferramentas para a exploração científica”. O comitê afirma ainda que as descobertas de Kao “abriram caminho à tecnologia de fibra óptica que se usa hoje em quase todas as comunicações telefônicas e de transmissão de dados”.
Se alinhados, os cabos de fibra óptica instalados hoje dariam 25 mil voltas pela Terra. (Original aqui)
Próximo Sábado: Ganhadores do Premio Nobel de 2010:
Andre Geim e Konstantin Novoselov por experimentos inovadores com grafeno, material mais forte que diamante, condutor de calor e de grande flexibilidade quando misturado com plástico.
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