Borges e Nicolau
Trabalho de uma força qualquer segundo uma trajetória retilínea.
Vamos considerar as situações:
• A força F tem a mesma direção do deslocamento d e sua intensidade F é variável.
Na figura representamos F em função do espaço s.
O módulo do trabalho é numericamente igual à área no diagrama F x s.
• A força tem direção e intensidade F variáveis.
Na figura representamos a componente tangencial Ft da força F em função do espaço s.
Neste caso, o módulo do trabalho é numericamente igual à área no diagrama Ft x s.
Trabalho de uma força qualquer segundo uma trajetória curvilínea.
Também, nesta situação, o módulo do trabalho é numericamente igual à área no diagrama Ft x s.
Trabalho da força elástica
Considere o sistema massa mola em equilíbrio. Ao ser comprimida ou alongada a mola exerce no bloco uma força denominada força elástica Fel.
A intensidade da força elástica é diretamente proporcional à deformação x:
Fel = K . x (Lei de Hooke)
K: constante elástica da mola. No SI é medida em N/m.
Para o cálculo do trabalho realizado pela força elástica construímos o gráfico Fel em função de x.
IτI = A => IτI = (x.K.x)/2 => IτI = K.x2/2
τ = +K.x2/2: a mola volta à posição de equilíbrio (A → 0 ou A' → 0)
τ = -K.x2/2: a mola é comprimida (0 → A) ou alongada (0 → A')
Exercícios Básicos
Texto referente às questões 1 e 2. Uma pequena esfera se desloca em uma reta sob ação de uma força que tem a mesma direção do deslocamento d e sua intensidade F é variável.
Exercício 1:
Resolução:
IτI = Área do trapézio = (base maior+base menor).altura/2 = (40+10).6/2 =>IτI = 150 J => τ = 150 J
Resposta: 150 J
Exercício 2:
Resolução:
IτI = Área do trapézio = (base maior+base menor).altura/2 = (6+2).40/2 =>IτI = 160 J => τ = 160 J
Resposta: 160 J
Exercício 3:
Seu Joaquim arrasta uma caixa ao longo de um plano inclinado visando colocá-la na carroceria de um caminhão.
Ele aplica na caixa uma força paralela ao plano inclinado e cuja intensidade F varia com a distância, conforme indica o gráfico abaixo.
São dadas as intensidades das outras forças que agem na caixa:
• Peso: P = 60 N
• Força de atrito: Fat = 7,0 N
• Força normal: FN = 58 N
Calcule o trabalho realizado pelas forças que agem na caixa no deslocamento do solo (C) até a carroceria do caminhão (A).
Sabe-se que AC = 6,0 m e AB = 1,5 m
Resolução:
IτFI = Área do trapézio = (base maior+base menor).altura/2 = (40+20).6/2 =>
IτFI = 180 J => τF = 180 J
τP = -P.h => τP = -60.1,5 => τP = -90 J
τFat = Fat.d.cos 180º => τFat = -7.6 => τFat = -42 J
τFN = FN.d.cos 90º => τFN = 0
Respostas: τF = 180 J; τP = -90 J; τFat = -42 J; τFN = 0
Exercício 4:
Uma mola tem constante elástica K = 100 N/m. Seu comprimento quando não deformada é de 0,30 m. Qual é o trabalho da força elástica quando a mola é alongada de modo que seu comprimento passe para 0,40 m?
Resolução:
τ = -K.x2/2 => τ = -100.(0,10)2/2 => τ = -0,5 J
Resposta: -0,5 J
Exercício 5:
Um bloco esta preso a uma mola de constante elástica K = 200 N/m. Seu comprimento quando na posição de equilíbrio é de 0,20 m (posição O). A mola é alongada até que seu comprimento passe a 0,40 m (posição A). Qual é o trabalho da força elástica no deslocamento de A até O?
Resolução:
τ = -K.x2/2 => τ = +200.(0,20)2/2 => τ = +4 J
Resposta: +4 J
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