sábado, 10 de dezembro de 2011

Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau
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1926
Jean Baptiste Perrin, "pelos estudos sobre a estrutura descontínua da matéria e, em especial, pela descoberta do equilíbrio na sedimentação".

iJean Baptiste Perrin (1870-1942), físico francês

Em 1827, o botânico inglês Robert Brown (1773–1858) notou que o pólen em suspensão na água apresentava um movimento contínuo e desordenado. Em homenagem a esse cientista, o movimento foi denominado movimento browniano. 

Em 1905, Albert Einstein estudou o movimento browniano e relacionou-o com a teoria atômico-molecular. Segundo Einstein, a agitação molecular segue as mesmas leis gerais do movimento browniano. Partículas sólidas imersas movimentam-se por serem bombardeadas pelas moléculas do fluido (líquido ou gás), as quais também têm movimento desordenado. Logo tais partículas comportam-se como moléculas muito grandes, e seus movimentos são análogos aos das moléculas do fluido. 

Assim, o movimento dos grãos de pólen imersos representa um modelo observável do movimento molecular. A partir dessa ideia intuída por Einstein, foi possível obter muitas informações sobre as moléculas – seu tamanho real, sua velocidade, disposição nos vários estados da matéria etc. 
(Fonte: “Os fundamentos da Física, volume 2, 9ª edição, página 166)
 
Perrin confirmou experimentalmente, em 1908, os estudos realizados por Einstein utilizando o ultramicroscópio, desenvolvido por Richard Adolf Zsigmondy (1865-1929), provando que partículas coloidais obedecem as leis dos gases, validando a estrutura descontínua da matéria.
 

Por seus estudos, Jean Baptiste Perrin foi distinguido em 1926 com o prêmio Nobel de Física.

Próximo Sábado: Ganhador do Premio Nobel de 1927:
Arthur Holly Compton, pela descoberta do efeito que leva seu nome (Efeito Compton) e Charles Thomson Rees Wilson pela invenção da câmara, denominada posteriormente Câmara de Wilson, destinada a estudar as trajetórias de partículas eletrizadas.

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