domingo, 23 de janeiro de 2011

Arte do Blog

Holografia

Borges e Nicolau
A primeira fotografia remonta a 1826, obra de Joseph Nicéphore Niépce, cidadão francês que ficou conhecido como inventor do processo. A novidade revolucionou as artes visuais, a partir do clique de Niépce os pintores tiveram liberdade para registrar o que os olhos não viam. Copiar a realidade já não fazia sentido, a fotografia era a própria realidade congelada no tempo. 

Se a fotografia causou impacto, a fotografia em movimento, o cinema, também teve estréia marcante. Em 28 dezembro de 1895 os irmãos Lumière exibiram o primeiro filme da história: "A chegada de um trem na estação da cidade", trem este tão real que parecia sair da tela. O interesse pelo descobrimento foi enorme.

Mas com o passar do tempo as pessoas notaram que tanto a fotografia como o cinema colocavam a realidade num plano. Era preciso dar volume às formas, mostrar as coisas como elas são de fato, com a tridimensionalidade que as caracteriza.

Em 1948 o físico húngaro Dennis Gabor concebeu teoricamente uma forma de registrar imagens em três dimensões. O processo recebeu o nome de Holografia e só foi viabilizado nos anos da década de 1960, após a invenção do laser. Em 1971 Gabor recebeu o Prêmio Nobel de Física.

Holografia é uma palavra derivada do idioma grego: holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita). A holografia não deve ser considerada como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões, mas sim como um processo de se codificar uma informação visual e depois (através do laser) decodificá-la, recriando "integralmente" esta mesma informação.

Com o advento da holografia os artistas tiveram mais um meio para expressar a criatividade. Abaixo temos alguns exemplos de arte em holografia.

No desfile, imagens holográficas projetadas na passarela misturam-se às modelos. 

 Cena do filme Star Wars, onde um holograma é projetado pelo robô R2D2

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