Mort d'un milicien, 1936
Robert Capa
Robert Capa nasceu André Friedman, em Budapeste, em 22 de Outubro de 1913. Estudou Ciências Políticas na Universidade de Berlim entre 1931 e 1933 e aprendeu fotografia de forma autoditata, tendo começado a trabalhar como assistente de um laboratório fotográfico na editora Ullstein.
Madrid, novembre-décembre 1936
Em 1933, Friedman emigrou para Paris e para escapar à perseguição nazista, tratou de mudar o nome para Robert Capa, mais apropriado aos tempos bicudos de intolerância racial e religiosa. Já assinando Robert Capa começou a trabalhar como fotógrafo independente e foi logo notado. Suas fotografias da Guerra Civil de Espanha atraíram a atenção em Paris.
Barcelona, 1939
A sua primeira série já incluia a Morte de um Realista Espanhol, que continua a ser a sua fotografia mais conhecida e discutida. Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de guerra. Viajou à China, Itália, França, Alemanha e Israel. O seu talento para transmitir os sentimentos e o sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões valeu-lhe admiração e fama internacional.
Une famille allemande au milieu des ruines fumantes, Nuremberg, avril 1945
A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do século XX. Mas Capa não se limitou a criar um modelo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a guerra, a injustiça e a opressão. No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente ferido em Thai-Binh, no Vietnam. A sua morte foi a consequência trágica do seu próprio lema: "Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto". (Fonte: O Século Prodigioso)
Vietnamienne sur la route de Nam Dinh à Thai Binh, 25 mai 1954
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