Stuhl Presidente / 1985 / 200 cm x 200 cm / Óleo sobre tela
Gerhard Richter
Gerhard Richter nasceu em Dresden, Alemanha, no dia 9 de fevereiro de 1932. Seus pais Horst e Hildegard Richter formavam uma família de classe média, Horst era professor em uma escola secundária em Dresden e Hildegard uma pianista talentosa, apaixonada por literatura. A paixão pelas letras foi integralmente passada para o jovem Gerhard que em uma entrevista a Robert Storr descreveu sua vida familiar como "simples, ordenada, estruturada - a mãe lia muito e tocava piano e o pai ganhava dinheiro".
Abstraktes Bild / 1977 / 200 cm x 300 cm / Óleo sobre tela
Em 1947 Richter estudava contabilidade estenografia, e russo na faculdade, em Zittau. Nesse mesmo ano começou a frequentar aulas de pintura à noite. Pouco se tem documentado sobre essas aulas, mas antes de concluir o curso Richter percebeu que tinha aprendido tudo o que os professores tinham a ensinar. Um ano mais tarde Richter se mudou para um albergue para aprendizes em Zittau, deixando sua casa em Waltersdorf.
Derwisch 12.3.97 / 1997 / 12.6 cm x 17.9 cm / Watercolour on paper
A primeira exposição individual de Richter foi realizada numa loja de móveis (Möbelhaus Berges), em Düsseldorf, em 1963. Nesta exposição o artista apresentou pela primeira vez o estilo fotografia-pintura, tendo utilizado fotografias de paisagens, retratos e naturezas-mortas como base para as suas pinturas.
Seascape / 1998 / 209 cm x 290 cm / Óleo sobre tela
A produção artística de Gerhard Richter pode ser inserida em três categorias: figurativa, isto é, todas as pinturas são baseadas na fotografia ou na natureza; construtivista, trabalho mais teorético como tabelas de cor, painéis de vidro e espelhos; e abstrata, quase todo o trabalho realizado desde 1976 exceto naturezas-mortas e paisagens.
Gelo 2 / 1989 / 200 cm x 160 cm / Óleo sobre tela
Richter é professor na Staatliche Kunstakademie de Düsseldorf desde 1971. Em 1983 o artista mudou-se para Colônia, onde reside.
Em 2009, a sua obra Claudius, avaliada em R$ 3,6 milhões, foi apreendida pela Receita Federal do Brasil no Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, São Paulo, devido à entrada no país com documentos falsos. Em 27 de abril de 2010 foi doada ao Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e desde então integra o novo acervo de arte contemporânea do Iphan, instalado no Paço Imperial no Rio de Janeiro.
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