4ª aula - 2º semestre
Aplicando as Leis de Newton
Aplicando as Leis de Newton
Borges e Nicolau
Leis de Newton
Primeira lei
Um ponto material isolado ou está em repouso ou realiza movimento retilíneo uniforme.
Segunda lei
A resultante das forças aplicadas a um ponto material é igual ao produto de sua massa pela aceleração adquirida:
FR = m.a
Terceira lei
Quando um corpo 1 exerce uma força F12 sobre um corpo 2, este exerce no primeiro outra força F21 de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto.
Exercícios básicos
Exercício 1:
Dois blocos A e B de massas m e M, respectivamente, estão apoiados numa superfície horizontal perfeitamente lisa. Uma força horizontal constante de intensidade F é aplicada ao bloco A.
a) O que ocorre com o peso e força normal que agem em cada bloco?
b) Sendo f a intensidade da força que A exerce em B, qual é a intensidade da força que B exerce em A?
c) Represente todas as forças que agem nos blocos A e B, assim como a aceleração que eles adquirem.
d) Qual é a intensidade da força resultante que age em A e em B?
e) Aplique a cada um dos blocos a segunda lei de Newton, também chamada Princípio Fundamental da Dinâmica (PFD) e obtenha duas equações escalares, relacionando as intensidades das forças resultantes e a intensidade da aceleração.
f) Calcule a intensidade da aceleração a e a intensidade da força f, considerando
F = 12 N, m = 1,0 kg e M = 2,0 kg.
Resolução:
a) Como o movimento é horizontal, não há aceleração na vertical e portanto, o peso e a força normal que agem em cada bloco se equilibram.
b) A intensidade da força que B exerce em A é também igual a f pela terceira lei de Newton.
c)
d) Em A a força resultante tem intensidade: F – f; em B a força resultante tem intensidade: f
e) PFD (A): F – f = m.a
PFD (B): f = M.a
f) Com os valores fornecidos, temos:
12 – f = 1,0.a (1)
f = 2,0.a (2)
Somando membro a membro as equações (1) e (2), vem:
12 = 3,0.a => a = 4,0 m/s2.
De (2): f = 2,0.4,0 => f = 8,0 N
a) Como o movimento é horizontal, não há aceleração na vertical e portanto, o peso e a força normal que agem em cada bloco se equilibram.
b) A intensidade da força que B exerce em A é também igual a f pela terceira lei de Newton.
c)
d) Em A a força resultante tem intensidade: F – f; em B a força resultante tem intensidade: f
e) PFD (A): F – f = m.a
PFD (B): f = M.a
f) Com os valores fornecidos, temos:
12 – f = 1,0.a (1)
f = 2,0.a (2)
Somando membro a membro as equações (1) e (2), vem:
12 = 3,0.a => a = 4,0 m/s2.
De (2): f = 2,0.4,0 => f = 8,0 N
Exercício 2:
Dois blocos A e B de massas m = 1.0 kg e M = 2,0 kg, respectivamente, estão apoiados numa superfície horizontal perfeitamente lisa e ligados por um fio ideal. Uma força horizontal constante de intensidade F = 12 N é aplicada ao bloco B. Determine a intensidade da aceleração dos blocos e a intensidade da força de tração no fio.
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T = m.a => T = 1,0.a (1)
PFD (B): F - T = M.a => 12 – T = 2,0.a (1)
(1) + (2): 12 = (1,0 + 2,0).a => a = 4,0 m/s2
De (1): T = 4,0 N
Respostas: 4,0 m/s2; 4,0 N
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T = m.a => T = 1,0.a (1)
PFD (B): F - T = M.a => 12 – T = 2,0.a (1)
(1) + (2): 12 = (1,0 + 2,0).a => a = 4,0 m/s2
De (1): T = 4,0 N
Respostas: 4,0 m/s2; 4,0 N
Exercício 3:
Considere dois blocos A e B de massas m = 2.0 kg e M = 3,0 kg, respectivamente. O bloco A está apoiado numa superfície horizontal perfeitamente lisa e é ligado, por um fio ideal, ao bloco B que se move verticalmente. Considere g = 10 m/s2. Determine a intensidade da aceleração dos blocos e a intensidade da força de tração no fio.
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T = m.a => T = 2,0.a (1)
PFD (B): PB - T = M.a => 30 – T = 3,0.a (2)
(1) + (2): 30 = (2,0 + 3,0).a => a = 6,0 m/s2
De (1): T = 12 N
Respostas: 6,0 m/s2; 12 N
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T = m.a => T = 2,0.a (1)
PFD (B): PB - T = M.a => 30 – T = 3,0.a (2)
(1) + (2): 30 = (2,0 + 3,0).a => a = 6,0 m/s2
De (1): T = 12 N
Respostas: 6,0 m/s2; 12 N
Exercício 4:
O bloco B, apoiado numa mesa horizontal e perfeitamente lisa, está ligado por meio de dois fios ideais aos blocos A e C. A aceleração do bloco B é para a direita e tem intensidade a = 2,0 m/s2. As massas de A e B são respectivamente 1,0 kg e 2,0 kg. Considere g = 10 m/s2. Determine as intensidades das forças de tração nos fios e a massa do bloco C.
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T1 – PA = mA.a => T1 - 10 = 1,0.2,0 => T1 = 12 N
PFD (B): T2 – T1 = mB.a => T2 – 12 = 2,0.2,0 => T2 = 16 N
PFD (C): PC – T2 = mC.a => mC.g - T2 = mC.a => mC.10 - 16 = mC.2,0 =>
mC = 2,0 kg
Respostas: 12 N; 16 N; 2,0 kg
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T1 – PA = mA.a => T1 - 10 = 1,0.2,0 => T1 = 12 N
PFD (B): T2 – T1 = mB.a => T2 – 12 = 2,0.2,0 => T2 = 16 N
PFD (C): PC – T2 = mC.a => mC.g - T2 = mC.a => mC.10 - 16 = mC.2,0 =>
mC = 2,0 kg
Respostas: 12 N; 16 N; 2,0 kg
Exercício 5:
Para o sistema de blocos, considere a inexistência de atritos. As massas de A, B e C são, respectivamente, 2,0 kg, 1,0 kg e 3,0 kg. Seja g = 10 m/s2. Determine a aceleração dos blocos, a intensidade da tração no fio que liga A e C e a intensidade da força que A exerce em B.
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T – f = mA.a => T – f = 2,0.a (1)
PFD (B): f = mB.a => f = 1,0.a (2)
PFD (C): PC – T = mC.a => 3,0.10 – T = 3,0.a => 30 – T = 3,0.a (3)
(1) + (2) + (3): 30 = (2.0 + 1,0 + 3,0).a => a = 5,0 m/s2
De (2): f = 1,0.5,0 => f = 5,0 N
De (1): T – 5,0 = 2,0.5,0 => T = 15 N
Respostas: 5,0 m/s2; 15 N; 5,0 N
Exercícios de revisão
Revisão/Ex 1:
(Fuvest)
A figura mostra dois blocos A e B empurrados por uma força horizontal constante de intensidade F = 6,0 N, em um plano horizontal sem atrito.
O bloco A tem massa 2,0 kg e o bloco B tem massa 1,0 kg.
a) Qual é o módulo da aceleração do conjunto?
b) Qual é a intensidade da força resultante sobre o bloco A?
Resolução:
a) Como o movimento é horizontal, não há aceleração na vertical e, portanto, o peso e a força normal que agem em cada bloco se equilibram. A intensidade da força que B exerce em A é também igual a f pela terceira lei de Newton.
Em A a força resultante tem intensidade: F – f; em B a força resultante tem intensidade: f
PFD (A): F – f = m.a
PFD (B): f = M.a
Com os valores fornecidos, temos:
6,0 – f = 2,0.a (1)
f = 1,0.a (2)
Somando membro a membro as equações (1) e (2), vem:
6,0 = 3,0.a => a = 2,0 m/s2.
b) A intensidade da força resultante em A é, de acordo com a segunda lei de Newton, dada por:
FRA = m.a => FRA = 2,0.2,0 => FRA = 4,0 N
Respostas: a) 2,0 m/s2 b) 4,0 N
Revisão/Ex 2:
(Vunesp)
Dois blocos, A e B, de massas 2,0 kg e 6,0 kg, respectivamente, e ligados por um fio, estão em repouso sobre um plano horizontal. Quando puxado para a direita pela força F mostrada na figura, o conjunto adquire aceleração de 2,0 m/s2.
Nestas condições, pode-se afirmar que o módulo da resultante das forças que atuam em A e o módulo da resultante das forças que atuam em B valem, em newtons, respectivamente:
a) 4,0 e 16.
b) 16 e 16.
c) 8,0 e 12
d) 4,0 e 12.
e) 1,0 e 3,0
Resolução:
As intensidades das forças resultantes em A e em B são, de acordo com a segunda lei de Newton, dadas por:FRA = m.a => FRA = 2,0.2,0 => FRA = 4,0 N
FRB = M.a => FRB = 6,0.2,0 => FRB = 12 N
Resposta: d
Revisão/Ex 3:
(UFU-MG)
As figuras I e II representam duas montagens realizadas em um laboratório de Física. Na figura I um operador exerce na extremidade livre do fio uma força de intensidade F = 10 N e na figura II prende-se à referida extremidade um bloco B de peso PB = 10 N.
É correto afirmar, sabendo-se que não há atrito que:
a) A aceleração do bloco A de massa m é nula nos dois casos se m = 1,0 kg.
b) As duas montagens fornecerão mesma aceleração para o bloco A de massa m.
c) A aceleração do bloco A é maior na situação da figura I.
d) A aceleração do bloco A não depende F ou de P.
Resolução:
Aceleração do bloco A da figura I:
F = m.a1 => 10 = m.a1 => a1 = 10/m
Aceleração do bloco A da figura II:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T = m.a2 (1)
PFD (B): PB - T = mB.a2 => 10 – T = mB.a2 (2)
(1) + (2): 10 = (m + mB).a2 => a2 = 10/(m+mB)
De a1 = 10/m e a2 = 10/(m+mB) concluímos que a aceleração do bloco A é maior na situação da figura I.
Resposta: c
Revisão/Ex 4:
(Espcex)
Três blocos A, B e C de massas 4 kg, 6 kg e 8 kg, respectivamente, são dispostos, conforme representado no desenho abaixo, em um local onde a aceleração da gravidade g vale 10 m/s2.
Desprezando todas as forças de atrito e considerando ideais as polias e os fios, a intensidade da força horizontal F que deve ser aplicada ao bloco A, para que o bloco C suba verticalmente com uma aceleração constante de 2 m/s2, é de:
a) 100 N
b) 112 N
c) 124 N
d) 140 N
e) 176 N
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): F – T = mA.a (1)
PFD (B): T – T ‘- PB = mB.a (2)
PFD (C): T’ - PC = mC.a (2)
(1) + (2) + ( 3):
F - PB – PC = (mA + mB + mC).a
F – 60 - 80 = (4 + 6 + 8).2
F = 176 N
Resposta: e
Revisão/Ex 5:
(UEGO)
Na figura a seguir, os blocos A e B encontram-se apoiados sobre uma superfície horizontal sem atrito, o bloco C está ligado ao bloco A por meio de um fio inextensível que passa por uma polia de massa desprezível, sendo as massas mA = 4 kg, mB = 1 kg e mC = 5 kg e considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) o conjunto de blocos A, B e C está em movimento retilíneo uniforme.
b) sendo a soma das massas dos blocos A e B igual à massa do bloco C, podemos afirmar que o sistema se encontra em repouso.
c) a força de contato que A exerce em B e a aceleração são respectivamente 5 N e 5 m/s2.
d) a tração que o bloco C exerce no fio é de 10 N.
e) não houve conservação de energia mecânica do sistema.
Resolução:
Vamos analisar separadamente cada bloco, colocando as forças que agem neles:
PFD (A): T – f = mA.a => T – f = 4.a (1)
PFD (B): f = mB.a => f = 1.a (2)
PFD (C): PC – T = mC.a => 5.10 – T = 5.a => 50 – T = 5.a (3)
(1) + (2) + (3): 50 = (4 + 1 + 5).a => a = 5 m/s2
PFD (B): f = mB.a => f = 1.a (2)
PFD (C): PC – T = mC.a => 5.10 – T = 5.a => 50 – T = 5.a (3)
(1) + (2) + (3): 50 = (4 + 1 + 5).a => a = 5 m/s2
De (2): f = 1.5,0 => f = 5 N
De (1): T – 5 = 4.5 => T = 25 N
Portanto, a força de contato que A exerce em B e a aceleração são respectivamente f = 5 N e a = 5 m/s2.
A tração que o bloco C exerce no fio é de 25 N.
Resposta: c
De (1): T – 5 = 4.5 => T = 25 N
Portanto, a força de contato que A exerce em B e a aceleração são respectivamente f = 5 N e a = 5 m/s2.
A tração que o bloco C exerce no fio é de 25 N.
Resposta: c
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