Ganhadores do Premio Nobel de Física
Borges e Nicolau
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1928
Owen Willans Richardson, pelo estudo do efeito termiônico que consiste na emissão de elétrons por um sólido aquecido, emissão esta cuja intensidade depende da natureza do sólido e da temperatura.iOwen Willans Richardson (1879-1959), físico britânico
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Owen Willans Richardson (Dewsbury, 26 de Abril de 1879 — Alton, 15 de Fevereiro de 1959), foi um físico britânico, filho de um fabricante de lã de Dewsbury, norte da Inglaterra. Sua educação foi feita nas Universidades de Cambridge e de Londres, onde se tornou professor assistente em 1904. Willans também ensinou na Universidade de Princeton, Estados Unidos, entre 1906 e 1913, tendo então retornado à Inglaterra para lecionar Física na Universidade de Londres, onde permaneceu até a sua aposentadoria em 1944.
Richardson tornou-se conhecido por seu trabalho sobre a emissão de elétrons por superfícies quentes - fenômeno observado pela primeira vez por Thomas Edison e utilizado por ele próprio e também por John Fleming, de Lee Forest, e outros, em tubos de elétrons. Richardson propôs uma explicação do que ele chamou de "emissão termiônica", sugerindo que os elétrons conseguem escapar de um sólido desde que tenham energia cinética suficiente para vencer a barreira de energia da superfície - a função trabalho do sólido. Assim, a emissão termiônica de elétrons é análoga à evaporação de um líquido. A lei Richardson (1901) relaciona a corrente de elétrons com a temperatura, e mostra que ela aumenta exponencialmente com o aumento da temperatura do emissor.
Richardson publicou um relato de seu extenso trabalho sobre emissão termoiônica em seu livro "A emissão de eletricidade a partir de corpos quentes", de (1910). Seu trabalho foi importante para o desenvolvimento de tubos de raios catódicos, usados em dispositivos eletrônicos. Richardson recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1928 por este trabalho. Durante a Segunda Guerra Mundial ele trabalhou em radar.
Conferência Solvay sobre elétrons e fótons, outubro de 1927
Richardson tornou-se conhecido por seu trabalho sobre a emissão de elétrons por superfícies quentes - fenômeno observado pela primeira vez por Thomas Edison e utilizado por ele próprio e também por John Fleming, de Lee Forest, e outros, em tubos de elétrons. Richardson propôs uma explicação do que ele chamou de "emissão termiônica", sugerindo que os elétrons conseguem escapar de um sólido desde que tenham energia cinética suficiente para vencer a barreira de energia da superfície - a função trabalho do sólido. Assim, a emissão termiônica de elétrons é análoga à evaporação de um líquido. A lei Richardson (1901) relaciona a corrente de elétrons com a temperatura, e mostra que ela aumenta exponencialmente com o aumento da temperatura do emissor.
Richardson publicou um relato de seu extenso trabalho sobre emissão termoiônica em seu livro "A emissão de eletricidade a partir de corpos quentes", de (1910). Seu trabalho foi importante para o desenvolvimento de tubos de raios catódicos, usados em dispositivos eletrônicos. Richardson recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1928 por este trabalho. Durante a Segunda Guerra Mundial ele trabalhou em radar.
Conferência Solvay sobre elétrons e fótons, outubro de 1927
Em pé: A. Piccard, E. Henriot, P. Ehrenfest, Ed. Herzen, Th. De Donder, E. Schrödinger, J.E. Verschaffelt, W. Pauli, W. Heisenberg, R.H. Fowler, L. Brillouin;
Sentados (atrás): P. Debye, M. Knudsen, W.L. Bragg, H.A. Kramers, P.A.M. Dirac, A.H. Compton, L. de Broglie, M. Born, N. Bohr;
Sentados (frente): I. Langmuir, M. Planck, M. Curie, H.A. Lorentz, A. Einstein, P. Langevin, Ch. E. Guye, C.T.R. Wilson, O.W. Richardson.
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Próximo Sábado: Ganhador do Premio Nobel de 1929:
Louis-Victor de Broglie, pela descoberta da natureza ondulatória dos elétrons.
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