domingo, 17 de julho de 2011

Arte do Blog


Wesley Duke Lee
Borges e Nicolau
Neto de norte-americanos e portugueses, Wesley Wesley Duke Lee nasceu em São Paulo, em 1931 e morreu na mesma cidade, em 2010. Desenhista, gravador, artista gráfico, professor, fez curso de desenho livre no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1951.

Um ano depois, viaja para os Estados Unidos e estuda na Parson's School of Design e no American Institute of Graphic Arts, em Nova York, até 1955. Nessa época, acompanha as primeiras manifestações da arte pop e vê trabalhos de Robert Rauschenberg (1925-2008), Jasper Johns (1930) e Cy Twombly (1928).

No Brasil, em 1957, deixa a publicidade e torna-se aluno do pintor Karl Plattner (1919-1989), com quem trabalha em São Paulo e, posteriormente, na Itália e na Áustria, até 1960. Nessa época, vive também em Paris, freqüenta a Académie de la Grande Chaumière e o ateliê de Johnny Friedlaender (1912-1992).

Retorna ao Brasil em 1960. Em 1963, inicia trabalho com os jovens artistas Carlos Fajardo (1941), Frederico Nasser (1945), José Resende (1945), Luiz Paulo Baravelli (1942), entre outros. Nesse ano, realiza, no João Sebastião Bar, em São Paulo, O Grande Espetáculo das Artes, um dos primeiros happenings do Brasil. 

Procura organizar um movimento artístico, o realismo mágico, com Maria Cecília (1928), Bernardo Cid (1925-1982), Otto Stupakoff (1935-2009) e Pedro Manuel-Gismondi (1925-1999), e outros. Em 1966, com Nelson Leirner (1932), Geraldo de Barros (1923-1998), José Resende, Carlos Fajardo e Frederico Nasser, funda, como reação ao mercado de arte, o Grupo Rex, que existe até 1967.

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sábado, 16 de julho de 2011

Cursos do Blog - Mecânica

RESOLUÇÃO DO SIMULADO
(Questões de 21 A 30)

Borges e Nicolau

21. (UEA-AM)
Um garoto sentado no chão lança uma bolinha de gude na direção de um buraco situado a 2 metros de distância, em um terreno horizontal. A bolinha parte do solo em uma direção que faz um ângulo de 45º acima da horizontal. Despreze a resistência do ar. Para que a bolinha caia dentro do buraco, o módulo da velocidade inicial de lançamento, em m/s, deve ser
A) √10 xxxxxxxxxxxxxDados: g = 10 m/s2
B) √20 xxxxxxxxxxxxxsen 45º = cos 45º = √2/2
C) √30 
D) √40 
E) √50

Resolução:
x
Cálculo do tempo de subida tS
t = tS quando v= 0
vy = v0y - gt => 0 = v0.sen 45º - 10.ts => ts = v0.√2/20
Cálculo do tempo total ttotal
ttotal = 2.tsv0.√2/10
Cálculo de v0
x = A = 2 m, quando t = ttotal
x = vx.t => 2 = v0.√2/2.v0.√2/10 => v0√20 m/s
x
Alternativa: B
x
22. (UFPR)
A figura abaixo mostra um modelo de uma catapulta no instante em que o seu braço trava e o objeto que ele carrega é arremessado, isto é, esse objeto se solta da catapulta (a figura é meramente ilustrativa e não está desenhada em escala). No instante do lançamento, o objeto está a uma altura de 1,0 m acima do solo e sua velocidade inicial V0 forma um ângulo α de 45º em relação à horizontal. Suponha que a resistência do ar e os efeitos do vento sejam desprezíveis. Considere a aceleração da gravidade como sendo de 10 m/s2. No lançamento, o objeto foi arremessado a uma distância de 19 m, medidos sobre o solo a partir do ponto em que foi solto. Assinale a alternativa que contém a estimativa correta para o módulo da velocidade inicial do objeto.

sen 45º = cos 45º = √2/2

A) Entre 13,4 m/s e 13,6 m/s.
B) Entre 12 m/s e 13 m/s.
C) Menor que 12 m/s.
D) Entre 13,6 m/s e 13,8 m/s.
E) Maior que 13,8 m/s.

Resolução:


Ao atingir o solo, temos y = 0 e x = 19 m
x = vx.t => 19 = v0.(√2/2).t => t = 19√2/v0
y = 1,0 + voy.t - g.t2/2 => y = 1,0 + v0.(√2/2).t - 5t2 =>
0 = 1,0 + 19 - 5.(19√2/v0)2 => 20 = 5.(361.2)/v02
v0  13,43 m/s

Alternativa: B

23. (AFA-SP)
No instante t = 0, uma partícula A é lançada obliquamente, a partir do solo, com velocidade de 80 m/s sob um ângulo de 30º com a horizontal. No instante t = 2 s, outra partícula B é lançada verticalmente para cima, também a partir do solo, com velocidade de 70 m/s, de um ponto situado a 200√3 m da posição de lançamento da primeira. Sabendo-se que essas duas partículas colidem no ar, pode-se afirmar que no momento do encontro. (Dado: sen 30º = 1/2; cos 30º = √3/2)
A) ambas estão subindo.
B) A está subindo e B descendo.
C) B está subindo e A descendo.
D) ambas estão descendo.

Resolução:
 x

Partícula A
x= vx.t => 200.√3 = (80.√3/2).t => t = 5 s
vAy = v0y - g.t => vAy = 80.1/2 - 10.5 =>
vAy = -10 m/s < 0 => descendo
Partícula B
vB = v0B - g(t-2) => vB = 70 - 10.(5-2) =>
vB = 40 m/s > 0 => subindo

Alternativa: C

24. (UESPI)
Considere a situação em que um corpo descreve um movimento circular uniforme. Para cada instante deste movimento, podemos dizer que os vetores velocidade e aceleração formam entre si um ângulo
de:
A) 0º
B) 30º
C) 45º
D) 90º
E) 180º

Resolução:

Como o corpo descreve um MCU sua aceleração é centrípeta e portanto perpendicular à velocidade vetorial em cada instante. Assim, os vetores velocidade e aceleração formam entre si um ângulo de 90º.

Alternativa: D

25. (UFV-MG)
Uma pedra esta fixa na periferia de uma roda de raio R = 2 m e gira com velocidade linear de módulo constante V. Se A e o módulo da aceleração da pedra, das opções abaixo, aquela que apresenta valores para V e A, em acordo com a cinemática do movimento circular uniforme, e:
A) V = 2 m/s e A = 2 m/s2.
B) V = 1 m/s e A = 4 m/s2.
C) V = 4 m/s e A = 6 m/s2.
D) V = 6 m/s e A = 0 m/s2.
x
Resolução:
x
Sendo o movimento circular com velocidade linear V de módulo constante, concluímos que a aceleração A é centrípeta, valendo a relação: A = V2/R. Sendo R = 2 m, concluímos que das alternativas dadas a que obedece a fórmula da aceleração centrípeta é a alternativa A.
x
Alternativa: A
x
26. (UECE)
Dois corpos em movimento circular uniforme estão alinhados como mostra a figura. Sabendo-se que o raio da trajetória maior é o dobro do raio da trajetória menor, qual deve ser a razão de suas velocidades (VM/Vm) para que eles ocupem a mesma posição mostrada na figura, quando o corpo M completar uma volta e o m completar quatro voltas?


A) 2
B) 1
C) 1/2
D) 1/4
x
Resolução:
x
Corpo M
2π.R = vM.t (1)
Corpo m
4.2π.R/2 = vm.t (2)
Dividindo membro a membro (1) por (2), temos: vM/vm = 1/2
x
Alternativa: C
x
27. (UEMS)
A figura mostra a polia A, de raio RA = 10 cm, ligada à polia B, de raio
RB = 5 cm, por uma correia que não desliza enquanto gira.


Baseando- se nesses direcionamentos, analise as afirmativas:
I. A velocidade tangencial da polia A é exatamente igual a metade da velocidade tangencial da polia B.
II. Se o período da polia A for igual a 1 s, o período da polia B será 0,5 s.
III. A velocidade angular da polia A (ωA) é igual a velocidade angular da polia B (ωB).
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s):
A) I
B) II
C) III
D) I e III
E) I, II e III
x
Resolução:
x
I) Incorreta. Como não há deslizamento as velocidades tangenciais de A e B são iguais: vA = vB
II) Correta: De vA = vB, vem:
ωA.RAωB.RB
fA.RA = fB.RB
RA/TA = RB/TB => 10/1 = 5/TB => TB = 0,5 s
III) Incorreta:  RA ≠ RB => ωA ≠ ωB
x
Alternativa: B                                                                                        
28. (UNIOEST-PR)
A polia A de raio 10 cm esta acoplada à polia B de raio 36 cm por uma correia, conforme mostra a figura.



A polia A parte do repouso e aumenta uniformemente sua velocidade angular à razão de 3,14 rad/s2. Supondo que a correia não deslize e que a polia B parte do repouso, o tempo necessário para a polia B alcançar a frequência de 100 rpm será de
A) 1,91 s
B) 3,82 s
C) 12,00 s
D) 3,00 s
E) 3,60 s
x
Resolução:
x
ωA.RA = ωB.RB => γ.t.RA2π.fB.RB => π.t.10 = 2π.(100/60).36 =>
t = 12 s
x
Alternativa: C
x
29. (UEPA)
O nascimento da automação industrial se deu em 1788 com o dispositivo mostrado na figura abaixo, conhecido como regulador de Watt, em homenagem ao seu inventor. Esse dispositivo era usado nas máquinas a vapor, para regular automaticamente a abertura de válvulas e assim controlar o fluxo de vapor em função da velocidade de rotação da máquina. Se, na situação mostrada, as massas se movem em um plano horizontal, com velocidade linear constante em módulo, executando 120 rpm, então:


A) ambas têm a mesma frequência de 0,5 Hz.
B) ambas possuem velocidades angulares diferentes.
C) o módulo da velocidade linear v não depende do raio da trajetória R.
D) suas acelerações não são nulas.
E) executam uma volta completa em 2 s.
x
Resolução:

x
A) Errada. Ambas têm a mesma frequência igual a 120/60 Hz = 2 Hz
B) Errada. As velocidades angulares são iguais.
C) Errada. V depende de R: v = ω.R
D) Correta. Suas acelerações são centrípetas
E) Errada. Executam uma volta completa em um período T = 1/f = 0,5 s.
x
Alternativa: D
x
30. (UFT-TO)

Em um relógio analógico comum existem três ponteiros: o ponteiro das horas, o dos minutos e o dos segundos. A ponta de cada um desses ponteiros descreve um movimento circular uniforme. Se a ponta do ponteiro dos segundos possui módulo da velocidade igual a 6 cm/s, qual é o valor que melhor representa o diâmetro da trajetória circular percorrida pela ponta deste ponteiro?
A) 1,15 m
B) 1,71 m
C) 0,57 m
D) 0,81 m
E) 2,10 m
x
Resolução:
x
v = ω.R => v = (2π/T).R =. 6 = (2.R/60).3,14 =>
2.R = diâmetro = 6.60/3,14 (cm)  1,15 m
x
Alternativa: A

Especial de Sábado

Ganhadores do Premio Nobel de Física

Borges e Nicolau

1904
John William Strutt (Lord Rayleigh) – "por seus estudos sobre a densidade dos gases e pela descoberta do argônio".

John William Strutt (1842-1919), matemático e físico inglês.
x
John William Strutt (Lord Rayleigh) e o químico inglês Sir William Ramsay observaram, em 1894, que o nitrogênio proveniente de determinados compostos tinha densidade menor do que o gás obtido de uma amostra de ar seco, após a remoção de oxigênio e gás carbônico. Por meio de reações químicas procederam a remoção do nitrogênio da amostra e notaram a presença de um gás inerte quimicamente. Este gás recebeu o nome de argônio que provém do grego “argos” e significa inativo. Estudos posteriores mostraram que o ar atmosférico contém outros gases nobres.

Lord Rayleigh foi distinguido, em 1904, com o premio Nobel de Física. Sir William Ramsay recebeu, no mesmo ano, o premio Nobel de Química.

Saiba mais. Clique aqui, aqui e aqui.
 

Próximo Sábado: Ganhador do Premio Nobel de 1905: Philipp Eduard Anton von Lenard – por suas pesquisas sobre os raios catódicos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Desafio de Mestre (Especial)

Descendo a rampa

Borges e Nicolau
Um menino, que juntamente com seu skate tem massa de 63 kg, desce uma pista inclinada passando pela posição A com velocidade de 4,0 m/s. Descreve, a seguir, um arco de circunferência de raio 8,4 m. Toda a trajetória pertence a um plano vertical. Despreze os atritos e determine a intensidade da força exercida sobre a pista, no instante em que o menino passa pela posição B indicada. Considere g = 10 m/s2.
Lembrete: Seja o primeiro a enviar a resolução correta e ganhe um livro! 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Caiu no vestibular

A queda do vaso...

(UFLA-MG)
Um vaso cai com v0 = 0 de uma janela situada a uma altura h em relação ao solo, atingindoo com velocidade v.
Desprezando‐se  os efeitos do atrito do ar, é correto afirmar que, na metade do percurso:
(A) a velocidade do vaso é (√2/2).v
(B) a velocidade do vaso é (1/2).v
(C) o tempo decorrido é igual à metade do tempo total da queda.
(D) a velocidade do vaso é 0,25 v.

Resolução:

Equação de Torricelli:
v2 = 2.g.h (1)
V2 = 2.g.(h/2) = g.h (2)

De (1) e (2), vem: V2 = v2/2  =>  V = (√2/2).v 

Resposta: (A)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Cursos do Blog - Eletricidade

RESOLUÇÃO DO SIMULADO
(Questões de 11 a 20)

Borges e Nicolau

11. (UFV-MG)
A figura abaixo mostra uma carga pontual positiva +Q e outra negativa –Q, separadas por uma distancia 2L



O vetor campo elétrico resultante produzido por essas cargas está ilustrado corretamente no ponto:
A) A
B) B
C) C
D) D


Resolução:

Alternativa: B

12. (UFAM)
Sabendo-se que o campo elétrico no ponto P é nulo a razão d1/d2 vale 
A) 3
B) 2 
C) 2
D) 4
E) 6

Resolução:

Campo no ponto P devido à carga 4Q:
E4Q = k.I4QI/d12
Campo no ponto P devido à carga 2Q:
E2Q = k.I2QI/d22
Para que o campo em P seja nulo, E4Q  =  E2Q 
k.I4QI/d12 = k.I2QI/d22 => 4/d12 = 2/d22 => (d1/d2)2 = 2
d1/d2 = 2

Alternativa: B

13. (URCA)
Sejam quatro cargas elétricas pontuais q1 = + 2,0 x
10-9 C,
q2 = – 1,0 x 10-9 C, q3 = + 2,0 x 10-9 C e q4 = – 1,0 x 10-9 C, localizadas respectivamente nos pontos (0, 0), (8, 0), (8, 6) e (0, 6) de um plano cartesiano, valores em metros. Calcule o módulo do campo elétrico no ponto (4, 3).
(Dado: constante eletrostática do vácuo k0 = 9,0 x 109 N.m2/C2).
A) E = 0,0 N/C;
B) E = 3,6 N/C;
C) E = 7,2 N/C;
D) E = 0,36 N/C;
E) E = 0,72 N/C.


Resolução:

Clique para ampliar

 Clique para ampliar

No ponto (4,3):
Campo devido a q1:
E1 = 9,0 x 109.2.0.10-9/25 => E1 = 18,0/25 N/C (afastamento)
Campo devido a q2:
E2 = 9,0 x 109.1.0.10-9/25 => E2 = 9,0/25 N/C (aproximação)
Campo devido a q2:
E3 = 9,0 x 109.2.0.10-9/25 => E3 = 18,0/25 N/C (afastamento)
Campo devido a q4:
E4 = 9,0 x 109.1.0.10-9/25 => E4 = 9,0/25 N/C (aproximação)

Alternativa: A

14. (UESPI)
Uma carga elétrica puntiforme, localizada no vácuo, cria, num ponto P situado a 0,2 m da mesma, um campo elétrico de intensidade igual a
700 V/m. Neste caso, considerando o potencial elétrico nulo no infinito, o potencial elétrico no ponto P devido a tal carga vale:
A) 70 V
B) 140 V
C) 350 V
D) 700 V
E) 1400 V

Resolução:

EP = 700 V/m
d = 0,2 m
De EP = k.IQI/d2 e VP = k.Q/d, sendo Q > 0 (potencial positivo) temos: VP = EP.d => VP = 700.0,2 => VP = 140 V

Alternativa: B

15. (VUNESP)
A figura é a intersecção de um plano com o centro C de um condutor esférico e com três superfícies equipotenciais ao redor desse condutor.



Uma carga de 1,6 × 10-19 C é levada do ponto M ao ponto N. O trabalho realizado para deslocar essa carga foi de
A) 3,2 × 10-20 J.
B) 16,0 × 10-19 J.
C) 8,0 × 10-19 J.
D) 4,0 × 10-19 J.
E) 3,2 × 10-18 J.

Resolução:

No deslocamento MN => τMN = q.(VM - VN) =>
τMN = 1,6 × 10-19.(5 - 10) => τMN = -8,0 × 10-19 J
Considerando que não há variação da energia cinética entre as posições inicial e final, a soma dos trabalhos da força elétrica (τMN) e da força do operador (τop) é nula. Portanto τop = -τMN = 8,0 × 10-19 J.

Alternativa: C

16. (IJSO)
A energia potencial eletrostática de um par de cargas elétricas puntiformes de valores Q e q, situadas a uma distância d, em relação a um referencial no infinito, é dada por  Epot = k0.Q.q/d, onde k0 é a constante eletrostática do meio. Considere três partículas eletrizadas com cargas elétricas iguais e fixas nos vértices de um triângulo eqüilátero. Se dobrássemos os valores das cargas elétricas, o que aconteceria com a energia potencial eletrostática da configuração de cargas?
A) permaneceria a mesma
B) ficaria duas vezes maior
C) ficaria quatro vezes maior
D) ficaria 8 vezes maior
E) ficaria 12 vezes maior.


Resolução:

Epot = k0.Q2/L + k0.Q2/L + k0.Q2/L => Epot = 3.k0.Q2/L 
Dobrando as cargas:
E'pot = k0.4Q2/L + k0.4Q2/L + k0.4Q2/L => E'pot = 12.k0.Q2/L
E'pot/Epot = (12k0.Q2/L)/3.k0.Q2/L => E'pot/Epot = 4

Alternativa: C

17. (UFAL)
Uma casca esférica homogênea, feita de material perfeitamente condutor, possui raio interno Rint e raio externo Rext. Fixa em seu centro existe uma carga puntiforme positiva Q (ver figura). Há vácuo nas demais regiões do espaço. O vetor campo elétrico no ponto A distante R do centro, onde Rint < R < Rext, é:
A) nulo.
B) paralelo ao vetor E1.
C) paralelo ao vetor E2.
D) paralelo ao vetor E3.
E) paralelo ao vetor E4.



Resolução:

O campo elétrico no interior de um condutor em equilíbrio eletrostático é nulo.

Alternativa: A

18. (UFPI)
Com relação aos fenômenos elétricos, assinale a alternativa errada.
A) Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais opostos se atraem.
B) Carga atrai carga em razão direta dos seus produtos e na razão inversa do quadrado da distância que as separa.
C) Um condutor eletricamente neutro não repele nem atrai outro condutor eletrizado.
D) As cargas elétricas que se encontram no interior de um condutor migram para a sua superfície externa devido à repulsão eletrostática entre as mesmas.
E) Nenhuma das respostas anteriores.


Resolução:

Colocando-se um condutor neutro em presença de um condutor eletrizado ocorre atração entre eles devido ao fenômeno da indução.

Alternativa: C

19. (UFMS)
Um consumidor, com o objetivo de comprar eletrodomésticos para sua residência, adquire um refrigerador e um chuveiro elétrico. Nas especificações técnicas do chuveiro, consta que deve ser ligado na tensão de 110 V e sua potência de consumo é igual a 3.000 W. Nas especificações técnicas da geladeira, consta que também deve ser ligada na tensão de 110 V e que, em regime normal de uso, seu consumo médio de energia é de 45 kwh por mês. Sabe-se que, nessa residência, moram quatro pessoas e que cada pessoa possui o hábito de tomar um banho por dia com o chuveiro ligado durante 12 minutos cada uma. Assinale a alternativa que corresponde ao tempo em que a geladeira poderá ficar ligada, em regime normal de uso, para consumir a mesma energia elétrica consumida pelo chuveiro durante um mês. Considere um dia com 24 horas e um mês com trinta dias.
A) 30 dias.
B) 45 dias.
C) 1,8 mês.
D) Menos que 30 dias.
E) 1.152 horas.


Resolução:

Tempo dos banhos:
Por dia as 4 pessoas usam o chuveiro durante 48 minutos. Em um mês 1440 minutos, ou 24 h.
Echuveiro = Pot.Δt => Echuveiro = 3kW.24h = 72 kWh
A geladeira consome 45 kWh em 30 dias, ou seja, 1,5 kWh/dia. Para consumir 72 kWh demorará 72 kWh/1,5 kWh/dia = 48 dias = 48.24 h = 1152 h. 

Alternativa: E

20. (UEL-PR)
Um condutor é caracterizado por permitir a passagem de corrente elétrica ao ser submetido a uma diferença de potencial. Se a corrente elétrica que percorre o condutor for diretamente proporcional à tensão aplicada, este é um condutor ôhmico. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as correntes elétricas que atravessam um condutor ôhmico quando submetido a tensões não simultâneas de 10, 20, 30, 40 e 50 volts.
A) 0,5 A; 1,0 A; 2,0 A; 4,0 A; 8,0 A.
B) 0,5 A; 2,5 A; 6,5 A; 10,5 A; 12,5 A.
C) 1,5 A; 3,0 A; 6,0 A; 12,0 A; 18,0 A.
D) 0,5 A; 1,5 A; 3,5 A; 4,5 A; 5,5 A.
E) 0,5 A; 1,0 A; 1,5 A; 2,0 A; 2,5 A.


Resolução:

Sendo o condutor ôhmico, concluímos que a tensão e a intensidade de corrente são diretamente proporcionais (U = R.i, com R constante). Se dobrarmos, triplicarmos, quadruplicarmos e quintuplicarmos a tensão, as intensidades de correntes devem dobrar, triplicar, quadruplicar e quintuplicar. Isso ocorre na alternativa E.

Alternativa: E 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cursos do Blog - Termologia, Óptica e Ondas

RESOLUÇÃO DO SIMULADO
(Questões de 11 a 20)

Borges e Nicolau

11. (UFPA)
Um fabricante de queijo do Marajó, objetivando entrar no ramo de exportação, teve que fornecer algumas características do leite de búfala que usava. Para calcular o calor específico, c, do leite, usou um fogão a gás, cujo queimador tinha uma potência de 2 kW. Ao aquecer 500 g de leite, observou, após 20 s, uma variação de 20 ºC na temperatura do leite. O valor encontrado para c, em kJ/kg.ºC, foi
A) 2,0
B) 2,8
C) 3,2
D) 4,0
E) 4,2


Resolução:

Massa = 500 g => 0,5 kg
Δθ = 20 ºC
Pot = Q/Δt => Q = Pot.Δt => Q = 2000(W). 20(s) => Q = 40000 J
Q = m.c.Δθ => 40000 = 0,5.c.20 => c = 4000 J/kg.ºC =>
c = 4,0 kJ/kg.ºC

Alternativa: D

12. (CEFET-AL)
A tabela abaixo mostra informações das amostras de três substâncias, onde: m é a massa (em g), c é o calor específico (em cal/g.ºC) e
θo é a temperatura inicial (em ºC).


Afirma-se que:
I) Fazendo-se a mistura das três substâncias em um calorímetro ideal, o equilíbrio térmico ocorre a 23,7 ºC.
II) Do início da mistura até o equilíbrio térmico,apenas o chumbo perde calor.
III) A amostra de chumbo é a mais sensível ao calor.

A) I e III estão corretas
B) II e III estão corretas
C) I e II estão corretas
D) todas estão corretas
E) todas estão falsas


Resolução:

Afirmativa I
Na troca de calor entre as substâncias, podemos escrever:
QAl  + QFe + QPb = 0
[200.0,22.(θ-20)] + [150.0,12.(θ-30)] +[100.0,03.(θ-40)] = 0
44.(θ-20) + 18.(θ-30) + 3.(θ-40) = 0
44.θ - 880 + 18.θ - 540 + 3θ -120 = 0
65.θ = 1540 => θ = 23, 7 ºC (verdadeira)
Afirmativa II
Na troca energética o ferro e o chumbo cedem calor. (falsa)
Afirmativa III
Ao fornecermos quantidades de calor iguais para massas iguais das três substâncias, o chumbo, de menor calor específico, apresentará a maior variação de temperatura. (verdadeira) 

Alternativa: A

13. (UERJ)
A tabela abaixo mostra apenas alguns valores, omitindo outros, para três grandezas associadas a cinco diferentes objetos sólidos:
– massa;
– calor específico;
– energia recebida ao sofrer um aumento de temperatura de 10 ºC.



A alternativa que indica, respectivamente, o objeto de maior massa, o de maior calor específico e o que recebeu maior quantidade de calor é:
A) I, III e IV
B) I, II e IV
C) II, IV e V
D) II, V e IV


Resolução:

Objeto I
300 = m1.0,3.10 => 300 = m1.3 => m1 = 100 g
Objeto II
400 = m2.0,2.10 => 400 = m2.2 => m2 = 200 g 
Objeto III
450 =150.c3.10 => 450 = c3.1500 => c3 = 0,3 cal.g-1.ºC-1
Objeto IV
Q4 = 150.0,4.10 => Q4 = 600 cal 
Objeto V
Q5 = 100.0,5.10 => Q5 = 500 cal
Completando o quadro:


Alternativa: D

14. (UFU-MG)
O gráfico abaixo representa a temperatura de uma amostra de massa

20 g de determinada substância, inicialmente no estado sólido, em função da quantidade de calor que ela absorve. 


Com base nessas informações, marque a alternativa correta.
A) O calor latente de fusão da substância é igual a 30 cal/g.
B) O calor específico na fase sólida é maior do que o calor específico da fase líquida.
C) A temperatura de fusão da substância é de 300 ºC.
D) O calor específico na fase líquida da substância vale 1,0 cal/g.ºC.

 

Resolução:

Calor latente de fusão: Q = m.L => 600 = 20.L  => L = 30 cal/g
Calor específico na fase sólida: 600 = 20.cs.30  => cs = 1 cal/g.º C
Calor específico na fase líquida: 600 = 20.cL.20  => cL = 1,5 cal/g.º C

A temperatura de fusão é igual a 330 ºC (do gráfico)

Alternativa: A

15. (UEMS)
Em um calorímetro ideal misturam-se 200 gramas de água a uma temperatura de 58 ºC com M gramas de gelo a -10 ºC. Sabendo que a temperatura de equilíbrio dessa mistura será de 45 ºC, o valor da massa M do gelo em gramas é de:
(calor específico da água: cágua = 1,0 cal/g.ºC; calor específico do gelo: cgelo = 0,5 cal/g.ºC; calor latente de fusão do gelo: 80 cal/g)
A) 12
B) 15
C) 20
D) 25
E) 40
 

Resolução: 

Qágua + Qgelo + Qfusão + Qágua2 = 0
ma.ca.Δθ + M.cg.Δθ + M.Lf + M.ca.Δθ = 0
200.1.(45-58) + M.0,5[0-(-10)]  + M.80 + M.1.(45-0) = 0
-2600 + 5.M + 80.M + 45.M = 0
130.M = 2600 => M = 20 g

Alternativa: C

16. (U. Mackenzie-SP)

Durante a realização de certo experimento, um pesquisador necessitou de água líquida a 0 ºC. Para obtê-la, pegou um recipiente contendo
400 cm3 de água, que estava no interior de um refrigerador, à temperatura de 5 ºC. Em seguida, dispondo de “pedrinhas” de gelo (água sólida) a –20 ºC, com 5,0 g de massa cada uma, misturou algumas delas à água do recipiente e atingiu o seu objetivo. Desprezando-se as possíveis trocas de calor com o meio ambiente e considerando os dados da tabela acima, conclui-se que o número mínimo de “pedrinhas” de gelo misturadas à água do recipiente foi
A) 4
B) 5
C) 15
D) 36
E) 45


Resolução:

Qágua + Qgelo + Qfusão = 0
400.1.(0-5) + M.0,5.[0-(-20)] + M.80 = 0
-2000 +10.M + 80.M = 0
90.M = 2000 => M = 200/9 g
Cada pedrinha de gelo tem massa igual a 5,0 g. O numero de pedrinha será: 
n = M/5 => n = (200/9)/5 => n = 4,44

Alternativa: B
x
17. (FUVEST-SP)
Um aquecedor elétrico é mergulhado em um recipiente com água a 10 ºC e, cinco minutos depois, a água começa a ferver a 100 ºC. Se o aquecedor não for desligado, toda a água irá evaporar e o aquecedor será danificado. Considerando o momento em que a água começa a ferver, a evaporação de toda a água ocorrerá em um intervalo de aproximadamente
A) 5 minutos.
B) 10 minutos.
C) 12 minutos.
D) 15 minutos.
E) 30 minutos.


Calor específico da água = 1,0 cal/g.ºC
Calor de vaporização da água = 540 cal/g
Desconsidere perdas de calor para o recipiente, para o ambiente e para o próprio aquecedor. 

Resolução: 

Calor fornecido pelo aquecedor:
Pot = Q1/Δt1 = Q2/Δt2 => m.c.Δθ/Δt1 = m.Lv/Δt2 => 1,0.90/5 = 540/Δt2

Δt2 = 30 minutos.

Alternativa: E

18. (CEFET-SP)
O morador da cidade de São Paulo, relativamente àquele que mora no litoral, pode economizar gás de cozinha toda manhã, ao ferver a água para o café. De fato, em São Paulo, a água ferve a cerca de 98 ºC, diferente do litoral, onde ela ferve a 100 ºC. Se a água que sai da torneira, em ambos os lugares, estiver inicialmente a 20 ºC, a energia economizada pelo paulistano para que 800 mL de água atinjam a temperatura de ebulição é, em cal, relativamente ao santista,
Dados: densidade da água = 1 g/mL
calor específico da água = 1 cal/(g.ºC)
A) 1 600.
B) 1 800.
C) 2 400.
D) 3 400.
 
E) 7 850.
x
Resolução:

Quantidade de calor (QSP) para aquecer a água em São Paulo: 
QSP = m.c.Δθ => QSP = 800.1.(98-20) => QSP = 62400 cal
Quantidade de calor (QLit) para aquecer a água em Santos:
QLit = m.c.Δθ => QLit = 800.1.(100-20) => QLit = 64000 cal
Energia economizada pelo paulistano: E = QSP - QLit =>
E = (64000 - 62400) cal => E = 1600 cal

Alternativa: A

19. (UECE)
Observando o diagrama de fase PT mostrado a seguir

Pode-se concluir, corretamente, que uma substância que passou pelo processo de sublimação segue a trajetória
A) X ou Y.
B) Y ou U.
C) U ou V.
D) V ou X.
 

Resolução: 

Na sublimação a substância passa do estado sólido para o gasoso (e vice-versa) sem passar pela fase líquida. No gráfico isso ocorre nos caminhos Y e U. 

Alternativa: B 

20. (UFMG)
Depois de assar um bolo em um forno a gás, Zulmira observa que ela queima a mão ao tocar no tabuleiro, mas não a queima ao tocar no bolo. Considerando-se essa situação, é CORRETO afirmar que isso ocorre porque
A) a capacidade térmica do tabuleiro é maior que a do bolo.
B) a transferência de calor entre o tabuleiro e a mão é mais rápida que entre o bolo e a mão.
C) o bolo esfria mais rapidamente que o tabuleiro, depois de os dois serem retirados do forno.
D) o tabuleiro retém mais calor que o bolo.
 

Resolução: 

Ao tocarmos dois objetos à mesma temperatura, a sensação térmica será diferente se houver variação na velocidade da troca de calor. Assim, uma maçaneta de ferro parecerá mais fria do que uma porta de madeira, pois o ferro (bom condutor de calor) retira calor de nossa mão mais rápido do que a madeira. (isolante) 

Alternativa: B