terça-feira, 6 de julho de 2010

Pense & Responda




Interação entre cargas elétricas

Borges e Nicolau
Cargas elétricas de mesmo sinal repelem-se. Cargas elétricas de sinais contrários atraem-se. A força de interação tem a direção da reta que une as cargas e depende do meio onde elas se encontram e é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.

Na figura acima temos três cargas elétricas dispostas nos vertices A, B e C de um triângulo equilátero, todas de mesmo valor absoluto. As cargas em A e C são positivas e a carga em B é negativa.

Sabendo-se que a força de interação eletrostática entre as cargas situadas em A e C tem intensidade 10N, conforme indicado na figura, qual é a intensidade da força resultante na carga em C. E qual é a direção dessa força?

Adição de vetores

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Caso (importante) particular

Borges e Nicolau
Em Física é comum a necessidade de se obter a soma de dois vetores - vetor resultante - de mesmo módulo e de direções formando ângulo de 120º.

No desenho acima temos na figura 1 dois vetores de módulo L.

Para obter o vetor resultante devemos colocar os segmentos orientados que representam os vetores, de forma consecutiva, como na figura 2.

O vetor resultante tem a direção da reta r que fecha o triângulo (figura 3). Sua origem coincide com a origem do segmento orientado que representa o primeiro vetor e, sua extremidade, com a extremidade do segundo (figura 4).

Da geometria concluimos que o módulo do vetor resultante é igual ao módulo dos vetores dados.

Portanto, somar dois vetores de mesmo módulo, formando ângulo de 120º, não deve tomar seu precioso tempo em uma prova. Não se esqueça.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Leitura do Blog

Em busca do Éter

Borges e Nicolau
Até o final do século XIX, acreditava-se que o universo era preenchido por um meio elástico, onipresente e invisível, denominado éter, e que a luz e as ondas eletromagnéticas caminhavam com velocidade c em relação a esse meio. Como o éter era um meio hipotético, cuja existência jamais fora provada, os físicos estadunidenses Michelson e Morley realizaram, em Cleveland (1887), uma experiência para verificar sua existência.

Esses físicos consideraram que, se o espaço sideral estava preenchido por um mar de éter imóvel e que se a luz fosse realmente propagada através dele, sua velocidade deveria ser afetada pela corrente de éter resultante do movimento de translação da Terra. Como a Terra translada em relação ao Sol com velocidade aproximadamente igual a 30 km/s (valor conhecido na época da experiência de Michelson e Morley), de modo equivalente podemos supor a Terra estacionária e a corrente de éter movimentando-se com velocidade u ≈ 30 km/s no sentido oposto.

O movimento da corrente de éter seria o movimento de arrastamento. A propagação de um raio de luz, em relação ao éter, com velocidade
v = c ≈ 300.000 km/s, seria o movimento relativo.

Michelson e Morley construíram um aparelho denominado interferômetro, capaz de registra variações de até frações de km/s na enorme velocidade da luz.

No arranjo experimental, envia-se um raio de luz na direção da hipotética correnteza, descrevendo a trajetória ABA, análoga à do exercício Desafio do Mestre, enquanto que outro raio de luz descreve, normalmente à velocidade do éter, a trajetória ACA. Michelson e Morley mediram os intervalos de tempo Δt1 e Δt2 e esperavam encontrar o valor, Δt1t2 = 1,00000001 correspondente à substituição, na equação abaixo, dos valores da velocidade da luz c ≈ 300.000 km/s e da velocidade de translação da Terra em sua órbita (u ≈ 30 km/s), equivalente à correnteza de éter.


Contudo realizada a experiência, a conclusão foi perturbadora: não havia nenhuma diferença entre os intervalos de tempo Δt1 e Δt2. Repetiu-se a experiência várias vezes, em épocas e condições técnicas diferentes, chegando-se ao mesmo resultado.

Duas conclusões podem ser tiradas da experiência de Michelson e Morley realizada para detectar algum efeito do éter no movimento dos raios de luz:

1) A velocidade da luz é constante e independente de qualquer movimento do éter.

2) Como decorrência da conclusão anterior, podemos abolir inteiramente a noção de éter.

Desafio de Mestre

Composição de movimentos

Borges e Nicolau
Considere um barco, movendo-se com velocidade de módulo v em relação à correnteza de um rio de margens paralelas. Seja μ<v o módulo da velocidade da correnteza em relação às margens. Vamos indicar por Δt1 e Δt2 os intervalos de tempo dos movimentos do barco em duas trajetórias:

(1) ABA: o barco vai de A até B (desce o rio) e retorna de B a A (sobe o rio).

(2) ACA : o barco atravessa a correnteza normalmente às margens, indo de A a C e retornando de C a A.

Os movimentos são uniformes e seja AB = AC = L.


Você sabe em que trajetória, ABA ou ACA, o barco é mais lento?

domingo, 4 de julho de 2010

Pense & Responda


As caixas do Seu Joaquim

Borges e Nicolau
Seu Joaquim deve levar três caixas idênticas, cada uma de peso P = 30N, para um depósito. Estas caixas estão dispostas conforme a figura A. Considere a existência de atrito entre as caixas e o piso horizontal. Seu Joaquim aplica à caixa 1 uma força horizontal de intensidade F e ela adquire uma aceleração a = 2 m/s2.

A caixa 1 entra em contato com a caixa 2 e seu Joaquim continua aplicando ao sistema de caixas a mesma força (figura B), até encostar na caixa 3.

Sob ação da mesma força as três caixas em contato passam a escorregar em movimento retilíneo e uniforme, até chegar ao depósito (figura C).

Você saberia calcular a intensidade da força que seu Joaquim aplicou na caixa 1, a aceleração a’ adquirida pelas caixas 1 e 2 e a intensidade da força de atrito? Considere g = 10 m/s2.

Mecânica

Composição de Movimentos

Borges e Nicolau
Um barco desloca-se nas águas de um rio. O movimento do barco em relação às águas é chamado movimento relativo. O movimento das águas em relação à Terra, isto é, em relação às margens é o movimento de arrastamento e o movimento do barco em relação à Terra (margem) é o movimento resultante. O estudo do movimento resultante a partir dos movimentos relativo e de arrastamento é denominado composição de movimento.

A velocidade do barco em relação às águas é a velocidade relativa (Vrel.). A velocidade das águas em relação à Terra é a velocidade de arrastamento (Varr.) e a velocidade do barco em relação à Terra é a velocidade resultante (Vres.). Estas velocidades relacionam-se pela igualdade vetorial:


Vamos analisar quatro situações de um barco movimentando-se num rio e relacionar os módulos da velocidade relativa, da velocidade de arrastamento e da velocidade resultante.

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sábado, 3 de julho de 2010

Pense & Responda

Energia Eólica

Muitos consideram que a energia eólica é uma fonte de energia que pode substituir as centrais térmicas movidas a petróleo ou a carvão. Os geradores eólicos apresentados na figura abaixo possuem pás que giram conforme o vento. Essas rotações fazem com que o gerador produza eletricidade.



Questão 1:

Os gráficos abaixo mostram a velocidade média do vento em quatro locais diferentes ao longo do ano. Qual o local mais apropriado para a instalação de um gerador eólico?

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Questão 2:

Quanto mais forte o vento, mais rapidamente giram as pás dos geradores eólicos e mais energia elétrica é gerada. No entanto, em uma situação real, não há uma relação direta entre a velocidade do vento e a energia elétrica produzida. Abaixo, apresentamos quatro condições de funcionamento de uma central de energia eólica em situação real.

1. As pás começarão a girar quando a velocidade do vento for v1.

2. Por razões de segurança, a rotação das pás não aumentará quando a velocidade do vento for maior que v2.

3. A potência elétrica está no máximo (W) quando o vento atinge a velocidade v2.

4. As pás irão parar de girar quando a velocidade do vento alcançar v3.

Qual dos gráficos a seguir melhor representa a relação entre a velocidade do vento e a energia elétrica gerada sob as condições de funcionamento descritas?

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Questão 3:

A uma mesma velocidade do vento, quanto mais elevada for a altitude, mais lenta será a rotação das pás. Qual das alternativas a seguir explica melhor por que as pás dos geradores eólicos giram mais lentamente em lugares mais altos, já que a velocidade do vento é a mesma?

A. O ar é menos denso, à medida que a altitude aumenta.
B. A temperatura é mais baixa, à medida que a altitude aumenta.
C. A gravidade torna-se menor, à medida que a altitude aumenta.
D. Chove com mais freqüência, quando a altitude aumenta.


Questão 4:

Descreva uma vantagem e uma desvantagem específicas da produção de energia eólica com relação à produção de energia a partir de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.

Vantagem _________________________________________________________ ______________________________________________________________

Desvantagem ______________________________________________________ ______________________________________________________________

Nota: Questões do PISA. Programa Internacional de Avaliação de Alunos