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Ferrovia gravitacional
Borges e Nicolau
Um dos temas em destaque na mídia, atualmente, é o trem bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. Por enquanto a ferrovia está em fase de licitação, mas pelos planos do governo deverá estar funcionando na Copa do Mundo de 2014. Pensando nos custos elevados da obra e tentando ajudar o governo a economizar energia, - cada vez mais custosa e difícil de obter - projetamos este trem para ligar as duas maiores cidades do país.
Na figura, (convém ampliar para ver os detalhes) você vê um túnel ligando as cidades em linha reta. Percorrendo o túnel, um trem que sai de São Paulo ou do Rio de Janeiro, será acelerado pela componente da força de atração gravitacional na direção do túnel e ganhará velocidade até atingir a metade do percurso. A partir daí será desacelerado até à imobilidade, no ponto final da viagem.
Como não é possível eliminar completamente o atrito o trem vai precisar de energia para ser movimentado, mas dadas as condições do projeto o dispêndio será pequeno se comparado ao consumo elevado do trem bala que viaja na superfície.
Sabendo que o raio da Terra mede 6400 km, você seria capaz de calcular a profundidade máxima que o trem atingiria caso a ferrovia gravitacional fosse construída?
Com tantas vantagens aparentes, por que um projeto dessa natureza não é levado em consideração?
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