Mural "En el Arsenal" (No Arsenal) - 1928
Diego Rivera
Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez (1886-1957) foi um pintor e muralista mexicano.
Rivera estudou na Academia de Bellas Artes de San Carlos, no México, mas aos 21 anos partiu para a Europa, beneficiando de uma bolsa de estudo, onde ficou até 1921. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contacto com muitos pintores e correntes estéticas, que influenciaram a sua obra.
Regressado ao México dedica-se intensamente à pintura mural, onde desenvolve um trabalho monumental, tanto em termos formais como, principalmente, de conteúdo.
Rivera era um homem empenhado políticamente. A militância comunista reflete-se claramente nas temáticas da sua pintura. Rivera pinta o povo índio em toda a sua dimensão social e histórica, de uma forma profundamente idealista e utópica.
Pintura a óleo de Diego Rivera
Rivera também praticou a pintura de cavalete, apesar de considerar esta uma modalidade menor em comparação com a pintura mural, uma vez que não tinha a mesma força de intervenção política pois não levava a sua mensagem às massas.
Da sua vasta obra como muralista destacam-se os afrescos do Palácio do Governo (1929) e do Palácio Nacional (1935), no México. Mas Rivera também trabalhou fora do México. Entre 1930-1934, trabalhou no mural do Rockfeller Center, em Nova Iorque, que foi destruído antes de terminado. Neste mural Rivera fazia a exaltação do comunismo e uma crítica dura do capitalismo, "mostrava ao mundo a convicção otimista de que "um dia" o homem será dono do seu destino em vez de ser empurrado para lá e acolá por forças que ele não é capaz de controlar"
Rivera foi casado com a pintora Frida Khalo.
Entre 1921 e 1956, Rivera pintou uma superfície total de 6.730 m2, divididos por 19 edifícios no México, 8 nos E.U.A., 1 na China e 1 na Polônia. Diego Rivera morreu em 1957, no México.
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